O general vietnamita Vo Nguyen Giap completou cem anos em 25 de agosto. É o maior guerreiro vivo do século 20. Professor de história que se tornou militar para combater os invasores de seu país, derrotou o Japão (1945), a França (1954) e os Estados Unidos (1975). Em entrevista concedida a Silvio Tendler em 2003, o próprio Giap conta um pouco de sua incrível história.
Um breve resumo divertido da independência brasileira, focando a origem da famosa dívida externa.
A criação e edição geral é de Alan de Melo Ely.
Há 50 anos uma carta assinada por 100 comunistas protestou contra mudanças estatutárias realizadas pela direção partidária sem o aval de um congresso. Começava aí um processo que levou a cisão dos comunistas brasileiros em dois partidos. Apesar da idade, a carta em “Defesa do Partido” – ou a “Carta dos 100” –, mostra-se atual por resgatar os princípios marxistas-leninistas. Confira agora a coprodução da Fundação Maurício Grabois e da TV Vermelho.
Enquanto a mídia se esforça para demonizar o socialismo nestes 50 anos da construção do Muro de Berlim, um outro muro passa incólume. Trata-se do muro ilegal que foi construído por Israel, há 11 anos, para isolar o território invadido pelo país na Palestina. Se o muro de Berlim foi um símbolo da crueldade da Guerra Fria, o chamado “Muro do Apartheid” é um símbolo do terror sionista.
Com a proposta de resgatar a memória da imprensa alternativa e clandestina que circulou no Brasil entre 1964 e 1979, período entre o golpe militar e a anistia, o Instituto Vladimir Herzog lançou, em 27 de junho, o projeto ‘Resistir é Preciso’. Parte do projeto, a coleção de DVDs ‘Os protagonistas dessa história’ traz 60 depoimentos de jornalistas que combateram a ditadura no Brasil. Entre os homenageados no DVD está o fundador e ex-editor do portal Vermelho, Bernardo Joffily.
Fundado em 1974, a partir da aquisição do acervo documental do militante anarquista Edgard Leuenroth, o AEL ganhou nova sede na Unicamp em 2009. Foi assim que passou a abrigar materiais relativos ao movimento estudantil, homossexual, feminista. Especializou-se no Brasil republicano e na ditadura militar, no âmbito dos quais recebeu os materiais do projeto Brasil Nunca Mais, que reúne testemunhos sobre a tortura. Ao todo, conta hoje com 101 fundos e coleções.
O filósofo e historiador italiano Domenico Losurdo esteve em Portugal em Junho a convite da revista web odiario.info para apresentar os seus livros Stálin, estória e critica de uma lenda negra e Fuga da Historia (*).
Por Miguel Urbano Rodrigues em O Diário.info
Carlos Eugênio Paz participou intensamente da luta armada entre 1967 e 1973. Aos 17 anos, ainda estudante secundarista, integrou-se à ALN (Ação Libertadora Nacional), dirigida por Carlos Marighella. Poucos militantes participaram de tantas ações armadas como Clemente (ou Quelé), pseudônimo de Carlos. No depoimento à novela Amor e Revolução, o líder guerrilheiro conta como funcionava o tribunal de exceção para os traidores da ALN e colaboradores do regime militar.
Jamais se poderá avaliar de modo satisfatório a sabedoria da frase atribuída a Georges Clemenceau: a guerra é uma coisa muito séria para que seja entregue aos generais!
Por Domenico Losurdo, na Grabois.org
Tradução: Lucilia Ruy
Exilado em Moscou nos anos 30, o líder comunista Luiz Carlos Prestes (1898-1990) relacionava a sobrevivência do regime comunista na URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) à força do Exército Vermelho. A conclusão está em esboço de artigo destinado possivelmente à imprensa comunista, onde Prestes previa, em 1934, que o aparato militar seria a "grande garantia da política de paz da URSS" e contra a invasão de forças estrangeiras à "Pátria do proletariado".
Exilado em Moscou nos anos 30, o líder comunista Luiz Carlos Prestes (1898-1990) relacionava a sobrevivência do regime comunista na URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) à força do Exército Vermelho. A conclusão está em esboço de artigo destinado possivelmente à imprensa comunista, onde Prestes previa, em 1934, que o aparato militar seria a "grande garantia da política de paz da URSS" e contra a invasão de forças estrangeiras ao que chamava de "Pátria do proletariado".
É formada em Itu (SP) uma comissão de historiadores, intelectuais e familiares do general e historiador marxista para comemorar seus cem anos, que se completam em 2011.
Por José Carlos Ruy