A Suprema Corte de Honduras decidiu pela suspensão definitiva do processo contra ex-membros das Forças Armadas do país acusados pelos crimes de abuso de autoridade e expatriação do ex-presidente Manuel Zelaya, deposto em junho de 2009.
A experiência do ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya, vítima de golpe de Estado em 2009, foi a palestra de abertura do o 5º Seminário Latino-Americano de Anistia e Direitos Humanos, na manhã desta terça-feira (18), na Câmara dos Deputados. Ele agradeceu o apoio recebido do governo brasileiro na ocasião. E falou sobre os motivos que levaram a direita dos Estados Unidos e da Europa a apoiarem os golpistas em Honduras.
Deposto por um golpe de Estado em junho de 2009, o ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, prepara-se para reassumir um papel protagonista no cenário político do país centro-americano. De volta à sua terra natal desde 28 de maio deste ano, ele coordenou a articulação de diversos movimentos populares que ajudaram na fundação do Libre (Liberdade e Refundação), partido que estará presente nas próximas eleições, em 2013.
O relator das Nações Unidas sobre a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, solicitará autorização ao governo hondurenho permissão para investigar a morte de 16 jornalistas ocorridas desde o golpe de estado de 2009.
Frente à terceira militarização, desde o golpe de Estado que depôs o então presidente Manuel Zelaya em 2009, na região do Baixo Aguán, norte de Honduras, organizações camponesas, negras, indígenas e populares realizaram o Encontro contra a Militarização, Ocupação e Repressão em Honduras, entre 30 de setembro e 2 de outubro, na cidade de Tocoa, departamento de Colón.
“Qual independência?” questionaram milhares de pessoas que participaram do desfile, paralelo ao oficial, de celebração do 15 de setembro, na capital Tegucigalpa (veja fotos). Nesta data, todas as nações centro-americanas, exceto Panamá e Belize, declararam sua independência da Espanha, em 1821.
O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya afirmou nesta terça-feira (13) que a oligarquia do país tem "um plano" de assassinar membros do movimento de oposição FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular).
Um grupo de pistoleiros assassinou, nesta quinta-feira (08), em Porto Cortés, norte de Honduras, o comunicador Medardo Flores, membro da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) e trabalhador de uma emissora de rádio. O crime aconteceu um dia depois do assassinato de Emmo Sadloo, animador e personagem simbólico da resistência popular.
Ao ver o avião de Manuel Zelaya decolar rumo ao exílio, Mahadeo Roopchano Sadloo Sodloo, conhecido por todos como Emo, fez uma promessa: não cortaria a barba até que o presidente deposto por um golpe de Estado civil-militar voltasse a Honduras. O ativista foi assassinado nesta quarta-feria (7), com 5 tiros.
Nesta quinta (1º), durante uma manifestação popular e pacífica por educação gratuita e pela defesa dos direitos humanos, econômicos e sociais, na cidade de São Pedro Sula Cortes, em Honduras, os manifestantes foram reprimidos pela polícia. O ato resultou na prisão de 12 estudantes. Outros quatro ficaram feridos. Os manifestantes também pediam o fim dos assassinatos de campesinos em Bajo Aguán.
O Brasil doará para Honduras 13 mil toneladas de alimentos para um programa oficial de merenda escolar, anunciou nesta terça (16) em Tegucigalpa o embaixador Antonio José Ferreira Simões, subsecretário-geral da América do Sul, Central e Caribe.
Ao menos 11 pessoas morreram em Honduras em um enfrentamento armado entre lavradores e agentes de segurança de fazendeiros no setor do Bajo Aguán, na região norte do país. De acordo com o ministro da Segurança, Óscar Álvarez – um dos articuladores do golpe de Estado contra o governo democrático, há dois anos –, o confronto teria se originado em decorrência de disputas de terras