O primeiro dia do conclave que elegerá o sucessor do papa Bento XVI, acabou sem consenso. A fumaça escura, indicando a ausência de decisão, foi vista pela chaminé da Capela Sistina por volta das 19h40 (15h40 de Brasília) desta terça-feira (12).
A partir das 10 horas (6 horas de Brasília) desta terça-feira (12), os 115 cardeais que têm direito a voto começaram a escolher o sucessor do papa Bento XVI, iniciando a concentração para a primeira votação do conclave, marcada para as 17 horas (13 horas de Brasília). Eles participam de ritual, que inclui missa, juramento e uma pequena procissão a pé, acompanhada por cantores religiosos.
Começa nesta terça-feira (12) o conclave que decidirá o sucessor do papa Bento XVI, que renunciou ao pontificado no dia 28 de fevereiro, alegando razões de saúde. Mas, já se sabe que o novo papa se chamará Pedro II e será o último pontífice da Igreja Católica. Pelo menos, é o que reza a profecia de São Malaquias, padre irlandês que viveu no século XII e deixou, além de alguns milagres no currículo, previsões sobre os 112 papados que viriam depois dele.
O conclave – reunião de cardeais, a portas fechadas, que escolherá o sucessor do papa Bento XVI – começa terça-feira (12), informou nesta sexta-feira (8) o Vaticano. Cento e quinze cardeais do mundo inteiro têm direito de participar da eleição do pontífice.
Para o Vaticano, o conclave não deve ser encarado como um colégio eleitoral, o que de fato é, mas um retiro espiritual no qual os cardeais invocam aquele que, na ótica da fé católica, é o único verdadeiro eleitor: o Espírito Santo.
Por Frei Betto*
Teólogo revela como os papas Ratzinger e Wojtyla reintroduziram a Inquisição, perseguiram divergentes e tornaram quase impossível a renovação da Igreja.
Entrevista a Amy Goodman e Juan Gonzalez, no DemocracyNow
Ele esperou até 1992 para deixar os hábitos de monge franciscano e abandonar o monastério onde vivia. A essa altura já havia atravessado uma experiência impactante: no dia 7 de setembro de 1984, o chefe da antiga Inquisição, hoje chamada de Congregação para a Doutrina da Fé, o colocou no mesmo assento que ocuparam o teólogo Giordano Bruno e o astrônomo Galileu Galilei.
Por Martín Granovsky, Página 12
O escritor, colunista e pesquisador Flávio Aguiar vem ao Brasil para o lançamento de seu novo livro, "A Bíblia segundo Beliel: como tudo de fato aconteceu e vai acontecer" (Boitempo). O primeiro lançamento ocorre nesta sexta-feira (1º), em Porto Alegre, na Palavraria Livros & Café. No dia 12 de março, será a vez do lançamento em São Paulo, no espaço Revista CULT. Novo livro de ficção é uma sátira sobre as histórias bíblicas, que Flávio Aguiar estuda com profundidade há anos.
Entre os 117 cardeais com direito a voto no conclave – eleição para eleger o novo papa em março – pelo menos 9 são acusados publicamente de terem praticado ou acobertado atos ilegais como assédio sexual e pedofilia. O número, que equivale a quase 8% dos religiosos com poder de decisão no Vaticano, escancara uma das crises institucionais por que passa a Santa Sé.
O cardeal Keith O'Brien, homem mais importante na hierarquia da Igreja Católica na Grã-Bretanha, apresentou pedido de renúncia nesta segunda-feira (25), após de ter seu nome envolvido em um escândalo ocorrido há três décadas. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela Igreja católica escocesa.
As Igrejas Cristãs que atuam no Brasil de forma ecumênica deverão dispor ainda este ano de informações sobre a colaboração de padres, bispos, pastores e leigos com a repressão política durante a ditadura de 1964. Um grupo de pesquisa, integrado por cientistas sociais e políticos, além de líderes eclesiásticos, já está dando os primeiros passos para realizar essa tarefa.
Por Dermi Azevedo*, da Carta Capital
Em meio às expectativas para o conclave que, no próximo mês, no Vaticano, irá eleger o novo papa, a Igreja Católica em Portugal enfrenta denúncias de escândalo sexual. A revista semanal Visão publica na quarta-feira (20) reportagem sobre o ex-bispo auxiliar de Lisboa e atual delegado do Conselho Pontifício da Cultura, Carlos Azevedo, que estaria sendo investigado pela Nunciatura Apostólica por suposto assédio sexual a membros da própria Igreja na década de 1980.