O golpismo da oposição tem encontrado resistência entre aliados próximos. Até mesmo o marqueteiro da campanha presidencial derrotada em 2014 do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o publicitário Paulo Vasconcelos, disse que o pedido de impeachment vem sendo marcada por conveniências de grupos políticos descontentes.
O Ministério do Planejamento reafirmou que os decretos que a presidenta Dilma Rousseff assinou, usados pelos golpistas para tentar justificar o golpe, são legais. Segundo o ministério, 29 incisos tratam de autorizações específicas, "muitas delas para garantir a agilidade na adaptação do orçamento em determinadas situações" e que os decretos não aumentam as despesas discricionárias da União.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), tem um encontro com a presidente Dilma Rousseff, agendado para esta segunda-feira, às 17 horas, no Palácio do Planalto. Paulo vai entregar manifesto assinado por ele e outros 15 prefeitos de capitais em apoio à presidente, o qual repudia o acolhimento do pedido de abertura do impeachment contra Dilma.
Em uma entrevista muita didática sobre a atual conjuntura política e econômica do Brasil, Sílvio Caccia Bava, diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil, afirmou que o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff é, sim, uma “tentativa de golpe na democracia e pode ser uma pá de cal na avaliação da população do nosso sistema político”.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado nas urnas, convoca a população para ir às ruas pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mas não comparece. Essa não é a primeira vez que o senador dá cano em seu companheiros oposicionistas, pelo contrário, trata-se de uma marca do tucano.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, fez breve declaração sobre as manifestações ocorridas neste domingo (13) no país.
A sexta-feira, 11 de dezembro de 2015, foi um dia histórico em Porto Alegre, marcado por por manifestações em defesa da democracia e contra o golpe. Foi lançada a Frente Brasil Popular, o Movimento Pela Legalidade e a Democracia e a realização da Marcha dos Sem, passeata que reuniu cerca de cinco mil pessoas.
O que restará do PSDB daqui a 50 anos, quando a imagem acima, registrada ontem, em Brasília, pelo fotógrafo Valter Campanato, tiver se transformado apenas num retrato amarelado, perdido no tempo?
Mesmo se não levarmos em conta outros motivos que podem mover personagens do jogo político acusados ou suspeitos de envolvimento com corrupção, temos que considerar suas alegações públicas.
Por Emir Sader
Em nota, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), destacou o grave momento político e o "ataque frontal à democracia", que representa as tentativas golpistas de impedir a presidenta Dilma Rousseff de governar o país. O texto ressalta ainda que o Cebrapaz somará aos movimentos sociais na resistência e mobilização para ocupar as ruas contra os ataques criminosos às conquistas sociais e dos trabalhadores.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira (11) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tramitação do pedido de impeachment no Congresso Nacional vai evitar que o instrumento seja usado como “retaliação ou vingança” pela oposição.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta sexta-feira (11), em evento na Espanha, o processo de impeachment aberto contra a presidenta Dilma Rousseff. Para ele, trata-se de uma reação “desesperada” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).