A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, rechaçou nesta quarta (2) a decisão do deputado Eduardo Cunha, que aceitou o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Classificando a atitude como uma retaliação, ela defendeu que o país não pode “ficar refém” daqueles que não têm “compromisso com a defesa da democracia”.
Ameaçado de ter seu mandato cassado, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), sobre quem não pesa nenhuma acusação de crime cometido. Sem base legal, como atestam vários juristas, o pedido de afastamento abre a porta para o golpismo e ameaça 30 anos de construção democrática.
Ameaçado de ter seu mandato cassado, o residente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), sobre quem não pesa nenhuma acusação de crime cometido. Sem base legal, como atestam vários juristas, o pedido de afastamento abre a porta para o golpismo e ameaça 30 anos de construção democrática.
Por três votos a dois uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu parecer contrário a um pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff com base na reprovação das contas de 2014 do governo federal pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O parecer terá que ser submetido ao Conselho Federal da OAB, que, na próxima quarta-feira (2), decide se segue ou não a recomendação da comissão.
Por isso tudo, o golpômetro desaba ao patamar de míseros 1,5 ponto. Assim, podemos cravar que o impeachment mixou e a “Dilminha” já pode encomendar tranquilamente a ceia de Natal e a champagne para o Réveillon!
Por Miranda Muniz*
Nesse período de mais de dez meses do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff viveu-se uma incessante marca pendular, de marchas e contramarchas, sem um desfecho que levasse até mesmo a uma relativa normalidade política.
Por Renato Rabelo*
O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira afirmou que não há motivos para um impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, as tentativas de derrubar a petista têm origem no “ódio” que a classe média tem do PT e no “oportunismo de alguns deputados”. Uma saída de Dilma “seria um caos”, avaliou. “Até eu iria para a rua. Nunca vou para a rua, sou um intelectual, mas se houvesse um impeachment com as razões que eles têm aí, pedaladas, TCU, eu iria”, disse ele, um dos fundadores do PSDB.
Durante palestra em uma faculdade em São Paulo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmou que o país não deve embarcar em um "golpe institucional" que, segundo ele, pode por em risco as instituições democráticas.
Em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, na terça-feira (10), o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que a oposição não tem propostas para o país, mas apenas uma pauta única: tentar impor o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revogou, nesta quinta (29), o “manual do impeachment” que ele havia adotado para responder aos pedidos de afastamento de Dilma Rousseff. O rito já havia sido suspenso por liminares dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheram os argumentos de mandados de segurança propostos por deputados do PCdoB e do PT.
A lista de juristas que condenam as investidas golpista da oposição só faz crescer. Em mais um parecer contrário à tentativa de derruba a presidenta Dilma Rousseff, Mônica Herman Caggiano, livre-docente em Direito Constitucional pela USP, avalia que a abertura de um processo de impeachment só irá ampliar a instabilidade política no País. Segundo ela, não são jurídicas e factíveis as alegações da oposição.
As ações do grupo que promove manifestações contra o PT e contra Dilma e Lula pelo Brasil afora chamam a atenção dos mais afeitos a detalhes, para além da simples aparência dos caros bonecos infláveis