O cientista político e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, Paulo Vannuchi, disse em entrevista à Rádio Brasil Atual nesta quarta-feira (22), comentou o racha no PSDB sobre a propriedade de interromper o governo da presidenta Dilma Rousseff.
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que é também um renomado jurista, afirmou que a tese da oposição em basear o impeachment no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) por um suposto descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal nas contas de 2014, não encontra base legal.
Com esse novo ataque pelo impeachment, baseado nas “pedaladas fiscais” do governo em 2014, vale a pena especularmos um pouco sobre o tema, sobre essa obsessão de setores das elites em burlar o sufrágio universal, tentando obter o poder via subterfúgios que não a vitória eleitoral.
Por Miguel do Rosário, publicado no Tijolaço
A bomba de hoje da imprensa que sonha com o golpe de noite e tenta transformá-lo em realidade de dia é que os partidos de oposição ao governo federal (PSDB, DEM, PPS, PV e SD) estão se organizando para atuar conjuntamente no pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, mesmo sem haver qualquer prova ou indício que a envolva na Operação Lava Jato.
Por Renato Rovai*, na Revista Fórum
Lideranças de partidos de oposição ao governo receberam, na quarta-feira (15), alguns dos agitadores dos protestos dos dias 15 de março e 12 de abril – entre eles, Rogério Chequer, do Vem Pra Rua. Durante o encontro, figurões como Agripino Maia (DEM), Ronaldo Caiado (DEM), Mendonça Filho (DEM), Paulinho da Força (SD), Aécio Neves (PSDB) e Roberto Freire (PPS) tiveram a oportunidade de esbravejar contra os casos de corrupção que desgastam o PT e a gestão Dilma Rousseff.
O ódio, já apontou alguém, não é um bom conselheiro. Aécio Neves tem tudo para ser uma vítima da histeria coletiva que ajudou a fomentar.
Por Kiko Nogueira*
A histeria se instalou entre a oposição e a grande mídia. O inconformismo com a derrota nas urnas se tornou patológico e a saída escolhida pela direita conservadora foi o golpismo. Como no debate político suas teses de impeachment perdem força, eles criam factoides para tentar manobrar em favor de seus interesses.
Por Dayane Santos
O inconformismo tucano com a derrota nas urnas é patológico. Depois de encomendar um parecer para Ives Gandra em busca de viabilidade jurídica para pedido de impeachment, os tucanos resolveram encomendar outro, agora para Miguel Reale Júnior, ministro da Justiça no governo FHC.
Como a tática de insuflar o golpismo nas ruas fracassou, o desespero aumentou entre os tucanos. Mesmo sem ter um único fato que dê fundamento jurídico, o líder da oposição na Câmara Federal, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), quer que o partido acelere a formalização de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A direita golpista, com apoio da grande mídia, tentou, mas as manifestações deste domingo (12) não atingiram a dimensão que eles planejavam. Tanto os jornais como as emissoras de TV e rádio reconheceram que o número de participantes foi muito menor e, principalmente, admitiram que a bandeira do impeachment não colou.
Por Dayane Santos, do Portal Vermelho
O impeachment é a tentativa de anular, por via legislativa, pelo voto de 513 deputados e 81 senadores, os resultados das eleições de novembro de 2014 que refletiram a vontade da maioria do povo brasileiro ao reeleger a Presidenta Dilma Rousseff, por 53 milhões de votos.
Por Samuel Pinheiro Guimarães*, na Carta Maior
Em entrevista ao Blog da Cidadania, o jurista Dalmo Dallari – um dos mais respeitados do país- declarou que os pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff representam a “reação primária de derrotados, inconformados com a derrota”. Para ele, "alegar corrupção na Petrobras para justificar o impeachment é pura tolice, e o que se pode afirmar, sem sombra de dúvida, é que essa conversa não passou de fantasia política de inconformados, sem a mínima consistência jurídica”.