Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, nesta quarta-feira (20) o escritor, teólogo, filósofo e ecologista Leonardo Boff defende para o Brasil um modelo de "democracia que vem de baixo", para além dos limites da representatividade, "em que a população participe, discuta os projetos e ajude a formular uma visão do país". Para ele, frente às atuais desigualdades sociais, a democracia se apresenta mais como "farsa do que realidade".
A realidade impôs mais uma derrota à oposição. Depois de serem derrotados nas urnas, os tucanos, e particularmente o senador e candidato derrotado Aécio Neves (PSDB-MG), foram bater à porta de juristas para tentar encontrar uma brecha jurídica para emplacar um impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. O último jurista procurado foi o ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Jr, que em seu parecer foi claro: não há base para o impeachment.
Na busca de encontrar um jurista que defenda juridicamente a proposta golpista de impeachment, os tucanos foram bater na porta do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sydney Sanches. Ele classificou como "irresponsabilidade" a proposta defendida pelos inconformados tucanos e negou pedido do PSDB para elaborar um parecer pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Como era esperado, a divisão entre os tucanos sobre qual é a melhor estratégia para o golpe levou a um recuo do PSDB sobre o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Eles decidiram, pelo menos por enquanto, que irão tentar levar adiante uma "ação penal".
A bancada do PSDB na Câmara recuou da decisão de apresentar um pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Em reunião nesta terça-feira (28), o candidato derrotado Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, informou que o partido não tem força para garantir a aprovação do pedido e vai tentar convencer os demais partidos de oposição a apoiar a proposta.
Quem inspira os meninos da ultra-direita brasileira que agitam protestos contra o PT e a presidente Dilma Rousseff? Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira (27), no Valor, os jovens são inspirados ideologicamente pela Atlas Network, uma empresa sediada em Washington (EUA), que prega o livre mercado, e que mantém parceria com instituições brasileiras, que recebem dinheiro para promover palestras, divulgar artigos, livros, etc.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que se a oposição decidir encaminhar o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, como tem anunciado o líder do PSDB, Carlos Sampaio, irá se limitar a analisar o parecer sob a luz da argumentação jurídica.
Mesmo com vários juristas tucanos dizendo que não há base que possa fundamentar um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), aliado dos tucanos, diz que para ele há “dados substantivos” para a proposta.
A campanha pelo impeachment contra a Dilma Rousseff é encabeçada por aqueles que temem a ampliação de investigações de atos de corrupção no últimos anos, em especial a Operação Lava Jato. A afirmação do do sociólogo Adalberto Cardoso.
Prestes a completar seis meses da vitória da presidenta Dilma Rousseff nas urnas, os tucanos continuam a bater a porta de juristas para encomendar pareceres que encontrem alguma base para fundamentar um pedido de impeachment.
O líder do PSDB na Câmara e conhecido por seus discursos raivosos e de completo desespero, o deputado Carlos Sampaio (SP), afirmou nesta sexta-feira (24) que vai tentar convencer a bancada a aprovar sua tese de pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quarta-feira (22) que o PSDB não está rachado por conta de divergências sobre a análise de um eventual impeachment da presidenta Dilma Rousseff e afirmou que a destituição de um presidente da República não pode ser estimulada apenas por um desejo.
Por Dayane Santos