O ator Wagner Moura se manifestou, nesta quinta-feira 25, contra o Golpe de Estado em marcha no Brasil.
Na etapa final do julgamento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Roussef que teve início nesta quinta-feira (25) no Senado, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito toma a iniciativa de realizar uma campanha de orações contra o golpe e em defesa dos direitos ameaçados. A atividade convocada pela Frente será realizada ainda nesta quinta (25) a partir das 18 horas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.
Em entrevista à TV Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) avalia o primeiro dia do julgamento de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff. Para a senadora, a falta de caracterização do crime de responsabilidade impede a continuidade do impeachment. A senadora disse ainda que é importante que todos os senadores se pronunciem nesta fase do processo e ressaltou que o primeiro depoente, o procurador Júlio Marcelo, é autor da denúncia e não poderia ser testemunha.
O senador golpista Aécio Neves (PSDB-MG) discursa muito pouco no Senado, mas na sessão desta quinta-feira (25), que julga o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff – para quem ele perdeu as eleições presidenciais de 2014 -, ele discursou para afirmar que tem autoridade para julgar a presidenta Dilma pelos votos que recebeu.
O principal argumento dos golpistas para apressar o julgamento de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que atende os interesses do presidente ilegítimo Michel Temer, é que a defesa, ao apresentar seus argumentos a favor da presidenta eleita, está fazendo “procrastinação” ou “chicana”, como querem os mais afoitos. A insistência dos golpistas com o emprego da expressão levou o advogado da Defesa, José Eduardo Cardoso, a protestar contra a atitude.
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi a primeira senadora a apresentar questão de ordem no julgamento de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado, nesta quinta-feira (25). Ela citou o fato de Dilma Rousseff estar sendo julgada antes da avaliação de suas contas de 2015 pelo Congresso, nas quais se baseia a denúncia contra a presidenta eleita.
A abertura da sessão de julgamento do impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (25), no Senado, foi marcada por um fato novo exposto pelo senador Lindbergh Farias (PT – RJ). O jantar que reuniu, na madrugada desta mesma quinta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) com o presidente ilegítimo Michel Temer, noticiado na mídia. Para o senador, “nós somos juízes. Os juízes não podem negociar com as partes”, alertou.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) disse que a sessão de julgamento da presidenta eleita Dilma Rousseff, iniciada nesta quinta-feira (25), é a chance de demonstrar a fragilidade dos argumentos usados para o impeachment. E que os defensores da democracia usarão todo o tempo possível para demonstrar que existe uma tentativa de golpe no Brasil. Fátima acredita que os trabalhos não serão encerrados antes do final de agosto.
O Senado inicia a partir das 9 horas desta quinta-feira (25), o julgamento da presidenta eleita Dilma Rousseff. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, preside a sessão, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros. A sessão de julgamento terá início pela arguição de 8 testemunhas, sendo 2 da acusação e 6 da defesa. Cada testemunha será ouvida separadamente, em depoimentos que continuarão na sexta-feira (26), podendo avançar pelo sábado e domingo (28).
O papel do movimento social na denúncia do golpe foi destacado pela presidenta Dilma Rousseff no ato realizado em São Paulo nesta terça-feira (23). Para representantes do movimento social e sindical, a frente de resistência que apoia a presidenta tem sido fundamental na denúncia do golpe assim como será decisiva na reta final do julgamento do impeachment no Senado. O processo começa a ser julgado nesta quinta-feira (25).
Por Railídia Carvalho
Ao escrever este livro, meu interesse é possibilitar o entendimento por parte de qualquer pessoa com formação média e boa vontade para compreender como e por que a sociedade brasileira foi enganada em um dos golpes de Estado mais torpes de nossa história.
Por Jessé Souza, no prefácio do seu novo livro "A Radiografia do Golpe"
“O que é a luta política senão a busca do poder e a disputa de projetos que servem a determinadas classes sociais?” Esse é o questionamento que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) responde em sua coluna semanal da Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (23), intitulada “Disputa de projetos”.