Não se discute o reacionarismo da "grande imprensa" no Brasil (eu havia escrito "da imprensa brasileira", mas pensei melhor); a questão é seu entranhado entreguismo, pois, para ser de direita não precisa ser entreguista. A imprensa dos EUA, por exemplo, embora conservadora, é nacionalista… É este, aliás, o único ponto em que a imprensa aqui instalada se afasta de sua congênere norte-americana: vive de costas para os interesses nacionais.
Por Roberto Amaral*, na Carta Capital
Nesta quinta-feira (21), Contardo Calligaris na Folha de S. Paulo deu à sua coluna o mesmo título desta agora. Disse ele:
Por Urariano Mota
Acontece na quarta-feira (20), 9h, o julgamento em segunda instância da ação movida pela Folha de S. Paulo contra o blog Falha de São Paulo, que parodiava o jornalão. O fato resultou na censura do blog há dois anos, quando iniciou o processo. Para manifestar apoio à Falha de São Paulo, ativistas e artistas que defendem a liberdade de expressão e a democratização da comunicação preparam um ato em frente ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), com concentração a partir das 8h30.
Como realizar uma tarefa desmedida, a retomada da agenda neoliberal, se na direita nada há que não seja um imenso vazio? A sua ideologia, incapaz de se reciclar, continua se apoiando em um pensamento econômico que, além do fracasso retumbante, exige para sua implantação a derrocada das mínimas condições democráticas vigentes.
Por Gilson Caroni Filho*, na Carta Maior
“Na manchete do El País vi uma foto. Me corrijo, isso não é uma foto. É uma canalhice”. Assim a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner definiu a “barrigada” dada pelo diário espanhol El País que, nesta quinta-feira (24), estampou na manchete do jornal e na capa do site a foto de um homem entubado que supostamente seria Hugo Chávez. Horas depois, o site publicou uma retratação dizendo que a imagem era falsa e foi adquirida da agência Gtres Online.
Nos meios de comunicação da República Dominicana há uma tendência a invisibilizar a mulher migrante e quando se escreve sobre a migração haitiana, se limitam a vinculá-la aos cortadores de cana e aos trabalhadores haitianos, que trabalham na construção.
“Não há erro: os meios de comunicação simplesmente são grandes conglomerados empresariais que têm interesses econômicos e políticos. Na América Latina, os monopólios midiáticos têm um poder fenomenal que vêm cumprindo na função de substituir os partidos políticos de direita que caíram em descrédito e que não têm capacidade de chamar a atenção nem a vontade dos setores conservadores da sociedade”. Assim o politólogo e cientista social argentino Atilio Boron caracteriza a canalha midiática.
A notícia da semana passada na Província de Chihuahua, fronteira com os Estados Unidos, foi o assassinato do jornalista local Abel López. Poucos dias antes, o fato que dominou as manchetes locais tinha sido a morte “num tiroteio com militares da Marinha” de El Lazca, chefe dos Zetas, o cartel formado por desertores do exército e provavelmente o mais temido pelos repórteres.
Por Dario Pignotti, na Carta Maior
O presidente do Equador, Rafael Correa, alertou seus cidadãos que certos meios de comunicação privados serão os maiores adversários durante a campanha eleitoral para as eleições gerais de fevereiro de 2013. Correa ainda não definiu se será ou não candidato à reeleição.
Atualmente, Venício Artur de Lima é colunista dos sites Observatório da Imprensa e Carta Maior. Nesta entrevista, Venício traça um panorama das políticas de comunicação e defende a importância de um novo marco regulatório para o setor. O objetivo, segundo ele, é garantir a universalização da liberdade de expressão. Em suas palavras, o conceito foi apropriado pelos conglomerados de mídia, exatamente para impedir sua plena realização.
A reportagem que faz a manchete da edição de segunda-feira (27/8) do jornal O Estado de S. Paulo oferece uma oportunidade interessante para a análise das escolhas da imprensa tradicional, que supostamente ainda concentra a agenda dos assuntos públicos.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SPI), que reúne os barões da mídia do continente, já abriu as inscrições para a 68ª Assembleia Geral da entidade, que ocorrerá de 12 a 16 de outubro, em São Paulo.
Por Altamiro Borges, em seu blog