O vilão continua sendo o cartão de crédito, responsável pelo endividamento de 85,2% das dívidas das famílias. Em segundo lugar estão os carnês das lojas, com 20,9% das dívidas.
Estudo nacional feito pela Federação do Comércio de São Paulo mostra que, antes da pandemia, 64% das famílias brasileiras estavam endividadas. Hoje, são 71%.
O montante perdido com juros é equivalente a 73% do recurso injetado via auxílio emergencial no ano passado.
Aumento de juros, fim de linhas de crédito especiais e descontrole no contágio por coronavírus ameaçam empresas
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 24, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as empresas estão longe de se recuperarem da crise sob o governo do presidente Michel Temer.
O percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso ficou em 17,5% em fevereiro deste ano, taxa inferior aos 17,8% do mês anterior e aos 19,7% de fevereiro de 2014. O dado, da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), foi divulgado nesta quinta-feira (26) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que em janeiro o percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros alcançou 57,5%, o que representa uma queda de 5,9 pontos percentuais em relação aos 63,4% de janeiro do ano passado.
Atrasos superiores a 90 dias recuaram de 3% em novembro para 2,9% em dezembro de 2014, retração de 0,1 ponto percentual no mês e em 12 meses, menor índice da série histórica.
Poderá ser votado na próxima terça-feira (16) na Comissão de Defesa do Consumidor do Senado projeto que modifica a Lei do Cadastro Positivo para prever a inclusão, nos cadastros de serviços de crédito, de informações sobre devedores inadimplentes. A definição de normas de coleta, inclusão, compartilhamento e uso de dados de inadimplemento está prevista na proposta da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
O total de endividados no país no mês de outubro cresceu 3,95%, comparado ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta segunda-feira (10).
O número de famílias endividadas ou com contas em atraso caiu em outubro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número de famílias sem condições de pagar suas contas também caiu.
O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor teve queda de 2%, no ano passado, em comparação ao registrado em 2012. Foi a primeira redução no acumulado do ano da série histórica, pesquisada desde 2000 pela empresa de consultoria Serasa Experian. Só no último mês do ano, houve recuo de 6,5% em relação a dezembro de 2012, na sétima diminuição seguida.