“A situação é de extrema pobreza e tensão. 170 índios estão confinados e acuados, em dois hectares de terra, em Área de Preservação Permanente (APP). Alimentam-se de cestas básicas do Governo; seu deslocamento é vigiado por milícias e, normalmente, impedido. Crianças e idosos estão ameaçados e desassistidos”.
Entidades ligadas à defesa dos direitos humanos, dos direitos indígenas e de trabahadores divulgaram nota em defesa de D. Pedro /casaldáliga, ameaçado de morte por latifundiários no Mato Grosso.
O bispo Pedro Casaldáliga, 84, foi forçado a deixar sua casa em São Félix do Araguaia (MT) e ir a mais de mil quilômetros de distância por indicação da Polícia Federal. A causa foi a intensificação nos últimos dias das ameaças de morte que ele recebeu devido ao seu trabalho durante mais de 40 anos em defesa dos direitos dos índios Xavante.
Um ato público que reuniu parlamentares e cerca de 70 lideranças indígenas de Mato Grosso do Sul e de diversas regiões do país marcou nesta terça-feira (4), a entrega de mais de 20 mil assinaturas da campanha Eu Apoio A Causa Indígena à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
O "Seu Jornal", programa da TVT, discute a situação dos índios no Brasil. No estúdio, Sassá Tupinambá, do Movimento Indígena Revolucionário, fala sobre a luta dos Guarani-Kaiowá pela terra no Mato Grosso do Sul e a necessidade de ações mais concretas do poder público em relação ao povo indígena.
Por ocasião de sua Aty Guasu, grande assembleia dos povos Guarani do Mato Grosso do Sul, mais de 300 indígenas estiveram reunidos no município de Douradina, entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro, na aldeia Panambi.
Os índios das tribos pataxó e tupinambá, localizadas na região Sul da Bahia, foram à Brasília, na última terça-feira (27/11), para cobrar do Governo Federal agilidade nos processos de demarcação das terras. Eles participaram de uma audiência pública proposta pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde apresentaram as demandas.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participou, nesta terça-feira (20) da audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara para debater a demarcação de terras indígenas no Brasil. O ministro avaliou o tema como “tenso”, “difícil” e sugeriu ponderação no tratamento da questão. “Estamos diante de um processo de conflito. A prudência, a acomodação de interesses e o diálogo são as melhores formas de se equacionar a questão”, disse.
Neste 15 de novembro o Brasil lembra os 123 anos da Proclamação da República. O movimento, liderado pelo Marechal Deodoro, primeiro presidente do país, expulsou Dom Pedro II do Brasil e iniciou a “República da Espada”. Apenas 75 anos depois, um golpe depôs a democracia tão árduamente construída para impor a “República dos Gorilas”: a ditadura militar. Para se livrar de pressões externas e não ter seu planos de expansão alterados, a ditadura criou na década de 1970 a Guarda Rural Indígena (Grin).
A morte de um índio da etnia Munduruku, ocorrida quarta-feira (7), durante confronto com a Polícia Federal, foi confirmada hoje (9) pela Fundação Nacional do Índio (Funai). O corpo foi localizado às margens do Rio Teles, na Terra Indígena Kayabi, na divisa dos estados de Mato Grosso e do Pará.
Com os rostos pintados, um grupo de manifestantes enfrentou a garoa e saiu em passeata, na noite desta sexta (9) pela Avenida Paulista, região central da capital, em defesa dos direitos dos índios guarani e kaiowá. Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, desceram pela Rua Augusta, acompanhadas de um carro de som, até o Vale do Anhangabau, local escolhido para encerrar o protesto pelo simbolismo do nome indígena do rio canalizado que passa por debaixo da praça.
Mais de 200 índios de dez etnias estão em Brasília para apresentar em caráter de urgência durante uma audiência pública com parlamentares, nesta quinta-feira (8) na Câmara dos Deputados, reivindicações e denúncias sobre problemas que enfrentam. A audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) discutirá preocupações com processos de demarcação de terras, ameaças à vida de indígenas e deficiências em atendimento médico.