Portaria que motiva onda de protestos por parte da população indígena, com ocupações e retomadas de áreas pelo país, prevê a revisão de demarcações de terras indígenas.
Morreu no domingo (5), às 18h, por falência múltipla de órgãos, o cacique potiguara Geusivam Silva de Lima. No dia 31 de julho, ele foi baleado por dois motoqueiros na Aldeia Vergonha, no município de Marcação, no litoral norte paraibano. Geusivam tinha 30 anos e deixa três filhos e esposa.
O cacique potiguar Geusivam Silva de Lima, de 30 anos, baleado na noite de terça-feira (31), continua internado em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, na Paraíba. Segundo o hospital, o paciente será submetido a testes para verificar se reage.
A Advocacia Geral da União (AGU) editou a portaria 303 que compromete a demarcação continua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Diante disto, está sendo programada para o próximo dia 9, em Boa Vista, uma marcha para mostrar o descontentamento dos povos indígenas da região sobre as portarias. A data não foi escolhida à toa. O dia 9 de agosto é reconhecido pela Organização das Nações Unidas como o Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Perseguido pela ditadura, José Humberto Costa do Nascimento, o Tiuré Potiguara, deixou o país e seu trabalho na Funai para viver escondido na floresta amazônica e, depois, deixou o Brasil. De volta, aguarda a Comissão de Anistia julgar seu pedido de reconhecimento como vítima do regime e quer que a Comissão Nacional da Verdade resgate a história do que classifica como “genocídio indígena praticado pela ditadura”. Ele também conta o que sabe sobre a guerrilha do Araguaia.
Da comunidade indígena Tikuna para a consagração no esporte verde e amarelo. Esse é o enredo que os irmãos Eliaquim, de 15 anos, e Brandon Ferreira Neves, 13, querem escrever na cidade de Vitória (ES), palco do Campeonato Brasileiro de Karatê, categorias Infantil e Cadete, de sexta-feira (13 de julho) até domingo (15).
Os Awá são os mais ameaçados do mundo. Eles vivem isolados no Maranhão, sofrem com a exploração da madeira e a invasão de fazendeiros ao seu território
As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que transferem a responsabilidade da demarcação de terras indígenas do Executivo para o Congresso Nacional foram duramente criticadas nesta segunda-feira (2) em debate no Senado. Índios e representantes de comunidades indígenas acusaram a bancada ruralista de ser a principal patrocinadora dessas iniciativas.
Segundo novo responsável regional da FAO, pela “capacidade de produção, não deveria existir fome”. A ONU aponta que o número de subnutridos na América Latina ultrapassa 50 milhões de pessoas.
Cobrar aceleração no processo de demarcação das terras indígenas no país e fazer um contraponto ao modelo econômico e ao conceito de economia verde – discutidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) – são os principais objetivos dos povos indígenas que se reuniram nesta sexta-feira (15) na tenda do Acampamento Terra Livre, na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro.
O modelo predador de desenvolvimento, a omissão do poder público controlado por oligarquias locais e a disputa pela terra causam a violência crescente no campo. Esse é o resultado do relatório “Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil”, lançado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), em Brasília. E foi apresentado pela deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (13).
Nesta quarta-feira (13), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lança mais uma edição do seu Relatório Anual de Violência contra os Povos Indígenas no Brasil, documento que relata o sofrimento e as situações extremas enfrentadas por várias etnias com relação à falta de atenção nas áreas de saúde, educação, demarcação de terras, entre outras. O lançamento acontece às 9h30, no auditório Dom Helder Camara da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, Distrito Federal.