Trata-se da quinta queda consecutiva do indicador, segundo o IBGE.
Plataformas e até siderúrgicas chegam inteiras ao país, e já montadas, sem gerar um único emprego no Brasil. Empresas brasileiras são proibidas de participar de concorrências. Este é o cenário constatato por representantes da indústria nacional que se reuniram nesta segunda-feira (23) na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) em São Paulo.
O conjunto de seminários do projeto Brasilianas tem permitido diagnósticos preciosos sobre o atual estágio do desenvolvimento brasileiro. É caso da indústria naval brasileira, um caso de sucesso de política industrial.
Por Luis Nassif*, no Jornal GGN
A série da Rede TVT aborda o setor desde as siderúrgicas até às fábricas de eletroeletrônicos, passando por montadoras de automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas, bicicletas, indústria naval, indústria de bens de capital, sem deixar de lado temas importantes ligados ao desenvolvimento, como políticas públicas, sustentabilidade, mobilidade urbana, qualidade de emprego, capacitação de mão de obra, investimento em tecnologia e meio ambiente.
Os bens de capital tiveram em outubro de 2013 a maior alta na produção entre as categorias pesquisadas, com crescimento de 18,8% sobre o mesmo mês do ano passado, e avanço de 0,6% comparado a setembro último, informou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira (4) que o decreto com desonerações para os celulares produzidos no Brasil sai ainda neste mês, quando começam a ser fabricados os primeiros smartphones no país. “Serão modelos bem amigáveis, bons de lidar e, com certeza, vão atender uma demanda grande. É muita gente querendo e o preço [dos importados] é uma barreira”, diz.
O plano Brasil Maior, lançado nesta terça-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff, investirá R$ 25 bi para estimular a indústria. Elaborado e aplaudido pelos empresários, o plano retoma o debate sobre uma política industrial para o desenvolvimento do país. Criticado pelas centrais sindicais, excluídas do processo de elaboração do Brasil Maior, o plano joga sobre as costas dos trabalhadores a bomba da precarização do direito à previdência social.