A produção industrial apresentou retração, em fevereiro em relação a janeiro, em 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta (5) a Pesquisa Industrial Mensal. Apenas Santa Catarina (0,4%), o Rio Grande do Sul (2,1%) e Goiás (5%) registraram aumento na produção.
A atividade industrial terá recuperação em 2013, projeta a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Informe Conjuntural da entidade divulgado nesta quarta-feira (3) estima alta de 4% no investimento para este ano, além de crescimento de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) brasileiro e de 2,6% do PIB industrial.
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que desonera a folha de pagamento para setores da indústria e de serviços como forma de estimular a economia. Com a desoneração, empresas que contribuem ao INSS com 20% da folha de pagamento passarão a pagar de 1% a 2%.
A produção industrial registrou um aumento de 2,5% em janeiro na comparação com dezembro, na série com ajuste sazonal, a maior neste tipo de comparação desde março de 2010, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pesquisa publicada nesta quinta-feira (7), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a produção industrial brasileira iniciou o ano com crescimento de 2,5% em janeiro, em relação ao mês anterior. Essa é a maior alta desde março de 2010, quando havia sido registrado aumento de 3,4%.
A perda de dinamismo da industrialização brasileira provocou, no início dos anos 90, uma reação extremada nas hostes liberais: abrir a economia e expor os empresários letárgicos aos ares benfazejos da globalização. O silogismo em que se desdobra a premissa é grotesco em sua simplicidade: se a indústria brasileira perdeu a capacidade de investir ou de se modernizar, a solução é submeter a incompetente à disciplina da concorrência externa.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, Carta Capital
O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (20) a Medida Provisória que integra o Plano Brasil Maior – de incentivo à indústria e que amplia os setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos.
O governo federal negocia com setores da indústria o lançamento de regimes tributários nos moldes do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto).
O anúncio da presidenta Dilma Rousseff de redução da tarifa de energia elétrica em até 32% para a indústria foi bem recebido nesta quinta-feira (24) por especialistas durante seminário sobre o tema na sede da Federação das Industrias do Rio de Janeiro (Firjan). A utilização do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador de custos do setor, no entanto, foi criticada.
"Dilma bateu duro e respondeu aos que incessantemente fizeram a política do contra". Esse foi o tom dado pelo editor do Vermelho, José Reinaldo Carvalho, em mais uma reflexão no programa Ponto de Vista, após pronunciamento nacional da presidenta Dilma Rousseff.
Após dois anos consecutivos de retração, a produção do setor têxtil e de confecções crescerá até 2% em 2013, prevê a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit). No pior cenário, a entidade projeta estabilidade nesse indicador do segmento sobre o ano passado.
A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira subiu para 81,4 por cento e o faturamento cresceu 2,5 por cento em novembro de 2012, mas o setor ainda enfrenta processo de lenta recuperação, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (17).