A boa notícia é que um acordo interno amadureceu no Bahrein após entendimentos escritos sob a supervisão dos EUA e recebendo aval do Irã. A má notícia é que tais acordos continuam no papel por pressão da Arábia Saudita, através do primeiro-ministro do Bahrein, Khalifa bin Salman Al Khalifa. A senha-chave desta história é a Síria e suas implicações regionais.
Por Elie Chalhoub*, no Oriente Mídia
O presidente do parlamento iraniano, Ali Larijani, declarou que seu país tem um excedente de urânio enriquecido e pretende usar este fato no diálogo com o Ocidente.
O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, declarou na terça-feira (8) que concorda com o presidente do Irã, Hassan Rohani, e com o chanceler Mohamad Yavad Zarif, quanto à necessidade de acabar o mais cedo possível com as tensões em torno das atividades nucleares de Teerã.
O Irã, vítima da violência e do extremismo, põe no alvo a dupla moral da chamada comunidade internacional quando se trata de combater o terrorismo.
“A República Islâmica do Irã não permitirá ao regime israelense decidir sobre a forma do diálogo nuclear do país”, assegurou o ministro persa de Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, durante o seu último dia de viagem a Nova York (EUA), nesta quarta-feira (3). O ministro esteve no país para os debates de alto nível (entre chefes de Estado) da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um editorial do jornal estadunidense New York Times desta quarta-feira (2) criticou o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça (1º/10), quando o sionista fez ameaças contra o Irã. O jornal acusou Netanyahu de sabotar “esforços diplomáticos” dos Estados Unidos.
Os israelenses não estão muito impressionados com Hassan Rohani, o novo presidente do Irã. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou à delegação israelense que boicotasse o discurso de Rohani na Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada, e depois classificou a intervenção do presidente persa como “um discurso cínico que estava cheio de hipocrisia”. Entretanto, Israel parece estar sozinho desta vez.
Por Gilad Atzmon*
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de mentir ao ter apelado aos EUA a "ficarem de olho" e não caírem nas promessas de Teerã em relação ao seu programa nuclear.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê israelense, Benyamin Netanyahu, insistiram nesta segunda-feira (30) em manter posições de força contra o Irã, apesar de surgirem indícios de uma aproximação com Teerã.
Os Estados Unidos não descartam qualquer ação contra o Irã, incluindo uma ação militar, devido ao seu programa nuclear, declarou o presidente norte-americano, Barack Obama, em uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
A República Islâmica do Irã e o Grupo 5+1 (membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a Alemanha) realizarão um encontro em outubro, em Genebra, na Suíça, para dar continuidade nas conversações sobre o programa nuclear iraniano, o que dará início a uma avaliação das rodadas de diálogo, de acordo com declarações do vice-ministro persa de Relações Exteriores, Sayed Abbas Araqchi, nesta segunda-feira (30).
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do Irã, Hasan Rowhani, conversaram sobre o programa nuclear de Teerã em um telefonema que já é considerado histórico. Há algumas semanas os países têm feito uma aproximação e este foi o primeiro contato entre chefes de estado dos dois países desde a revolução iraniana de 1979.