O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, afirmou nesta quarta-feira (22) que seu país nunca tentará fabricar armas nucleares, no dia seguinte ao fracasso das últimas conversas entre representantes de uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e as autoridades de Teerã.
O Irã realizará ações preventivas contra seus inimigos se sentir que há perigo aos seus interesses nacionais, disse o comandante-adjunto das Forças Armadas do país na terça-feira (21) à agência Fars.
Principal aliado do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, o Irã enviou dois navios de guerra para "reforçar a marinha" síria, anunciou o canal de informação iraniano Irinn.
Os preços do petróleo chegaram ao nível mais alto desde junho de 2011, devido à crescente tensão provocada por países imperialistas que insistem em impor sanções ao Irã em função de seu programa nuclear. O barril do tipo Brent ultrapassou os US$ 121 nesta segunda (20).
O governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou neste domingo (19) a redução na venda de petróleo para a França e o Reino Unido. A decisão já está valendo, segundo as autoridades iranianas. O ministro do Departamento de Relações Públicas, Ali Reza Rahbar, lembrou que no começo deste mês o ministro do Petróleo, Nikzad Rostam Qasemi, havia comunicado a medida.
Em mais um ato de provocação, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, defendeu neste domingo (19) que a chamada comunidade internacional intensifique as sanções ao Irã.
O governo de Teerã considera impossível eliminar o Irã, o país com a quarta maior reserva de petróleo do mundo e a segunda de gás natural, do mercado mundial de energia, segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta sexta (17) que os problemas da região são causados pela interferência de estrangeiros em assuntos locais. "Todos os problemas vêm de fora. Para promover os seus objetivos e as suas ambições, eles não permitem às nossas nações se desenvolverem”, disse.
O Irã aceitou nesta quarta-feira (15) a proposta da União Europeia para a retomada das negociações sobre o programa nuclear do país com o grupo conhecido como 5+1, que inclui os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China) e a própria ONU.
O Irã cortou, nesta quarta-feira (15), a exportação de petróleo a seis países da União Europeia (UE) em resposta às sanções anunciadas pelo bloco no final de janeiro, como informaram fontes oficiais.
A despeito das pressões dos Estados Unidos e da União Europeia, a Índia continuará importando petróleo iraniano e enviará também uma numerosa delegação comercial a Teerã para aumentar as exportações a esse país.
Um ataque contra o Irã poderia efetuar-se no próximo verão, advertiu nesta terça-feira (14) o chefe do Estado Maior russo, general do exército Nikolai Makarov, citado pelo canal Russia Today.