O cientista nuclear Fereydun Abasi Davani, que sobreviveu a um atentado em novembro passado, foi nomeado novo diretor do programa nuclear iraniano. Davani, 52, substitui Ali Akbar Salehi, no cargo desde 2009 e que foi designado chefe da diplomacia iraniana. A nomeação de Abasi foi resultado de uma ordem direta do presidente Mahmoud Ahmadinejad, segundo a televisão estatal.
O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Jalili, afirmou neste sábado que a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak demonstra o "fracasso dos Estados Unidos e do sionismo" na região.
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas nesta sexta-feira (11) para comemorar o aniversário de 32 anos da Revolução Islâmica no Irã, em um comício que o governo anunciou como sendo uma oportunidade para demonstrar solidariedade aos manifestantes no Egito.
Em coletiva com blogueiros de Brasília, o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, analisou, durante 3 horas, o novo contexto político no Oriente Médio por ocasião do 32° aniversário da Revolução Iraniana e descartou a possibilidade de uma intervenção militar dos EUA para conter os processos de transformações políticas hoje em marcha na região.
Por Beto Almeida*, em Carta Maior
Fidel Castro Díaz-Balart, físico nuclear e primogênito do líder cubano Fidel Castro, condenou nesta segunda-feira (7) o "assassinato seletivo" de cientistas nucleares, em alusão aos mortos no Irã, na abertura de um congresso internacional sobre Física Nuclear.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nessa quarta-feira (26) que a política do Brasil em relação ao Irã seguirá a mesma linha adotada pelo Governo Lula.
Depois de concluída sem avanços a primeira rodada de negociações entre representantes do Irã e da comunidade internacional, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, avisou nesse domingo (23) que o fim do impasse em torno do programa nuclear depende de “respeito” e de “justiça”. Ele não citou países nem líderes estrangeiros, mas reclamou da “arrogância” com que alguns países tratam o Irã.
Qualquer acordo entre Irã e as potências mundiais sobre seu programa nuclear deve ser baseado no direito do país de ter tecnologia nuclear, disse o negociador-chefe iraniano, Saeed Jalili, neste sábado.
Em carta à presidente Dilma Rousseff, a deputada iraniana Zohre Elahian, presidente da comissão de direitos humanos do Parlamento de seu país, afirmou que o Irã suspendeu a pena de enforcamento contra Sakineh Mohammadi Ashtiani. O relato foi divulgado nesta segunda-feira (17).
Uma missão internacional convidada pelo regime iraniano começou, neste sábado (15), a inspecionar as instalações nucleares do Irã. Caberá à iniciativa avalizar se os projetos de Teerã têm fins pacíficos.
O debate sobre a alegada existência de um programa nuclear militar iraniano é uma cortina de fumaça. As grandes potências interromperam sua transferência de tecnologia ao Irã desde a queda do Xá e a revolução islâmica condenou o princípio da bomba atômica. As suspeitas ocidentais alegadas são apenas manobras para isolar um Estado que não aceita a dominação, militar e energética das potências nucleares, e nem o direito de veto exercido pelas mesmas potências no Conselho de Segurança da ONU.
Os Estados Unidos deram curso nesta quinta-feira (13) a sua política unilateral de isolamento e cerco contra a República Islâmica do Irã ao punir várias empresas financeiras e de transporte marítimo.