Como parte da sua guerra psicológica para criar um califado de estilo medieval, o chamado Estado Islâmico recentemente anunciado pelo grupo extremista Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) divulgou imagens chocantes de execuções em massa, ameaçando com o mesmo destino os soldados iraquianos e outras forças que resistam.
O Parlamento do Iraque elegeu nesta quinta-feira (24) o curdo Fuad Massum como presidente do país, uma medida que assenta as bases para a formação de um novo governo, processo já arrastado. As autoridades iraquianas têm enfrentado o terrorismo enquanto resistem às pressões internacionais, sobretudo dos Estados Unidos, que continuam interferindo na política nacional e agravando a situação no Iraque, enquanto um primeiro-ministro ainda deve ser escolhido.
A Declaração de Fortaleza emitida pelos líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul no primeiro dia da 6ª Cúpula do Brics, na quarta-feira (15), trata de uma série de questões significativas no atual contexto internacional. Entre os 72 pontos do documento estão posições sobre diversos conflitos graves ainda em curso, com ênfase para a situação no Oriente Médio. Leia a íntegra do documento no final desta matéria.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Quer dizer então que “O Califa”, agora, é superstar global! Desde que o Dr. Ibrahim al-Badri de Samarra, clérigo sunita menor que está incorporando um califa neomedieval de nome Abu Bakr al-Baghdadi, apareceu no púlpito de pedra de uma mesquita em Mosul, no início do Ramadã, a vida do “astro” é perfeita roda-vida.
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online
A aviação militar retomou nesta terça-feira (8) os bombardeios contra posições de elementos extremistas sunitas em Al-Anbar, apoiando a contraofensiva terrestre, ainda que a instabilidade imperante no Iraque tenha provocado a retirada de dois bancos ocidentais do país.
O plano de divisão do Iraque foi formulado em Israel há mais de três décadas. Os EUA dirigem hoje a sua execução, se a puderem levar a cabo. Mas tal divisão nem sequer serve os interesses dos EUA.
Por Mike Whitney*, para o CounterPunch
O Irã não tem assistido passivamente às sucessivas ofensivas, nomeadamente na Síria e no Iraque, que o tomam claramente como alvo posterior. E vem empreendendo iniciativas no plano diplomático que não apenas reforçam a sua posição como começam a abrir brechas entre as próprias monarquias reacionárias que, juntamente com Israel, têm assumido o papel de peões do imperialismo no Oriente Médio.
Por M. K. Bhadrakumar*
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), agora liminarmente denominado Estado Islâmico, anunciou no domingo (29/6) a restauração do Califado aclamando o seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, califa e caudilho do Islã mundial.
Por Antônio Santos, no jornal "Avante!"
A Arábia Saudita reforçou em 30 mil homens o seu contingente militar nas zonas fronteiriças com o Iraque, confirmando-se que o governo de Riad não se considera a salvo da ofensiva que os fundamentalistas islâmicos do re-denominado Exército Islâmico (EI) desenvolvem na Síria e no Iraque.
Por José Goulão, de Bruxelas, e Charles Hussain, de Beirute para o Jornalistas sem Fronteiras
Os Estados Unidos apostam mais uma vez, agora no Iraque, na utilização das Forças de Operações Especiais (FOE) como ponta de lança de suas intervenções em ultramar, mas desta vez parece uma missão impossível, advertem os analistas.
Por Roberto García Hernández *, na Prensa Latina
Apesar da prolongada crise na Ucrânia, o Conselho da Segurança da ONU está tentando resolver outros problemas internacionais, como a guerra na Síria, a ativação de radicais islâmicos no Iraque e o futuro do Afeganistão.
Por Ígor Rózin, na Gazeta Russa
A Arábia Saudita enviou 30 mil soldados para a sua fronteira de 800 quilômetros com o Iraque, nesta quarta-feira (2), após a alegada retirada de guardas fronteiriços iraquianos, devido às batalhas contínuas contra os membros de grupos extremistas. O governo iraquiano negou ter retirado os guardas, mas continua enfrentando o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), cujo respaldo pela Arábia Saudita tem sido denunciado.