Benjamin Netanyahu, atual primeiro-ministro de Israel, está preparando-se para assumir mais um mandato. As eleições realizam-se nesta terça-feira (22) sem grandes surpresas, mas com grandes debates sobre a posição israelense na região, tanto no que diz respeito à Palestina quanto ao Irã e seu programa nuclear, assim como à Síria e ao Egito, um em conflito interno e o outro em transição.
Por Moara Crivelente*, especial para o Vermelho
Os israelenses comparecem às urnas nesta terça (22) para decidir quais serão os seus representantes legislativos por um período de até quatro anos. Da nova formação do 19º Knesset – o Parlamento israelense -, sairá o novo premiê do país e sua coalizão de apoio, que precisará obter mais da metade dos 120 assentos parlamentares. As pesquisas indicam o fortalecimento da direita e um cenário ainda mais difícil para as negociações de paz com palestinos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sublinhou que o programa nuclear iraniano é um "problema mundial", mas a colonização israelense de Jerusalém, não.
Grande parte da propaganda eleitoral em Israel é dedicada a orações, símbolos e discursos religiosos, já que quase um terço dos partidos que concorrem ao pleito previsto para o próximo dia 22 de janeiro é formado por religiosos nacionalistas ou ultraortodoxos.
Apontado pelo Centro Simon Wiesenthal como um dos maiores antissemitas do mundo, o brasileiro Carlos Latuff recebeu um abaixo-assinado de diversos artistas e intelectuais que defendem as posições do cartunista. "A expressão antissemita se refere a 'ódio aos judeus', ódio racial ou religioso. Nenhuma coisa nem outra tem a ver com o meu trabalho", afirma Latuff.
A notícia de que os sionistas são os responsáveis pela morte de Arafat foi dada por ninguém menos do que Shimon Peres, presidente de Israel. Na sexta feira (11), dia em que a resistência palestina entrou numa nova fase de luta contra a ocupação – a das ações diretas não violentas para tentar retomar suas terras, roubadas pelas autoridades israelenses –, Peres veio a público revelar que sim, os sionistas assassinaram o líder palestino Yasser Arafat.
Por Baby Siqueira Abrão, no Brasil de Fato
Apontado pelo Centro Simon Wiesenthal como um dos maiores antissemitas do mundo, o brasileiro Carlos Latuff concedeu uma entrevista à jornalista Laura Daudén, da revista IstoÉ, e falou sobre sua arte, que incomoda alguns setores da sociedade, mas hoje é reconhecida internacionalmente.
Organizados pelos Comitês de Resistência Popular, palestinos seguiram a tática que os colonos judeus costumam usar, instalando da noite para o dia um enclave com estruturas móveis e se instalando nelas.
Em entrevista, nesta quinta-feira (10), à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o cartunista brasileiro Carlos Latuff falou sobre seu nome ter sido listado pelo Centro Simon Wiesenthal entre as dez figuras mais antissemitas do mundo em 2012.
Joanne Mota, com informações da EBC
Pouco antes da chegada a Tel Aviv de um diplomata enviado dos EUA, um alto dirigente palestino considerou, nesta segunda-feira (7), impossível retomar as negociações com Israel, enquanto a construção de assentamentos continuar na Cisjordânia.
Segundo informações da agências internacionais, o presidente sírio, Bashar Al Assad, fará discurso neste domingo (6), em Damasco, no qual tratará de questões relacionadas a um possível plano de paz para pro fim no conflito na Síria.
Em decorrência da exacerbada preocupação pela segurança, o governo de Israel, por intermédio da imprensa ocidental consagra-se como uma verdadeira vítima diante de um “complô árabe internacional”. Essa premissa é frequentemente sustentada sob o argumento de uma guerra ininterrupta desde a fundação do Estado em 1948, por isso, tudo o que à primeira vista possa aparentar um Estado de apartheid, para alguns não o é.
Por Luciana Garcia de Oliveira*