A decisão de Israel atacar a Faixa de Gaza a poucos meses das eleições gerais é vista por setores da esquerda local como uma possível estratégia para acumular popularidade nas urnas. Políticos e imprensa se questionam se Netanyahu iniciou a operação aérea na tentativa de desviar a atenção da opinião pública de outras questões prementes, como, por exemplo, a economia e a deterioração do estado de bem-estar social.
O governo de Israel autorizou a convocação de 30 mil reservistas diante de uma nova invasão de tropas terrestres à Faixa de Gaza. A iniciativa ocorre depois do assassinato do chefe militar do Hamas e do bombardeio ao território palestino.
A aprovação de várias resoluções relativas a aspectos do conflito do Oriente Médio e a questão palestina voltou a demonstrar o profundo isolamento dos Estados Unidos, Israel e Canadá nas Nações Unidas nessas questões.
O chefe do grupo xiita libanês Hezbolá, xeque Hassan Nasrallah, condenou nesta quinta-feira (15) a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza e pediu aos países árabes que pressionem os Estados Unidos e Israel para deter o que qualificou como uma "monstruosa agressão contra os palestinos".
O primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, chegou nesta sexta-feira (16), à Faixa de Gaza para apoiar os palestinos e tentar um acordo de cessar-fogo na região. Ele desembarcou na área após uma noite em que Israel disparou contra mais de 130 alvos no território e militantes palestinos dispararam 11 foguetes de Gaza.
Uma vez mais, voltamos à programação para os territórios palestinos: um ataque inesperado, e o governo de Israel mata Ahmed al-Ja’abari, líder militar do partido islâmico Hamas, no governo da Faixa de Gaza. Além dele, até o momento em que se escreve este texto, fontes palestinas informam que mais 8 pessoas morreram no mesmo ataque.
Por Moara Crivelente*
O Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) demandou nesta quinta-feira (15) uma ação decisiva do Conselho de Segurança da ONU frente a nova campanha militar de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Há quase quatro anos do início da operação "Chumbo Fundido", quando mais de 1,3 mil palestinos e 13 israelenses foram mortos em uma das mais sangrentas ofensivas militares na Faixa de Gaza, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, o governo israelense lança nova investida contra o território, sob bloqueio desde 2006.
A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e Segurança, Catherine Ashton, lançou na quinta-feira (8) uma declaração lamentando o novo plano israelense para a construção de colônias na Cisjordânia. Ela pede que o país não leve o plano adiante.
"O tempo passa e se encarrega de demonstrar quem são os estados que aterrorizam a humanidade", afirmou José Reinaldo Carvalho em mais uma reflexão no programa Ponto de Vista, ao falar sobre as agressões imperialistas empreendidas na Palestina.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) confirmou nesta segunda-feira (5) que prosseguirá seus esforços para elevar ao grau de país não membro o seu estatuto na ONU, apesar das ameaças veladas do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se declarou "pronto, se for necessário", para lançar um ataque contra instalações nucleares iranianas, durante entrevista na TV nesta segunda-feira (5). "Estamos prontos, se necessário, para apertar o botão" e iniciar um ataque contra instalações nucleares do Irã, disse Netanyahu ao Canal 2 da televisão israelense sobre uma ação "convencional" e não nuclear.