Em audiência pública conjunta das Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado, realizada nesta quinta-feira (12), deputados e senadores sugeriram a apresentarão de moção de apoio, denominada “O apelo de Brasília”, a um acordo de paz entre israelenses e palestinos. O documento demonstra preocupação do parlamento brasileiro “com a persistente estagnação do processo de paz entre israelenses e os palestinos”.
A Síria denunciou nesta quarta-feira (11) que Israel continua a construção de um muro de oito metros de altura, o qual qualificou de segregacionista e violatório das leis internacionais, na região das Colinas de Golã, depois de completar o primeiro trecho de quatro quilômetros.
A polêmica vai continuar, porque, de fato, Günter Grass pôs um dedo na ferida, uma ferida de muitas camadas, que remonta ao holocausto, ao silêncio sobre o holocausto depois da guerra, aos levantes de 68 (que, na Alemanha, levantaram o questionamento às gerações mais antigas – "onde você estava e o que fez durante o nazismo?"), e também ao silêncio posterior diante das atitudes belicistas dos governos isralenses, em particular o último, de Benyamin Netanyahu.
Por Flávio Aguiar*
Em mais uma ação intransigente, o governo de Israel sugeriu que deve ser retirado o Prêmio Nobel do escritor alemão Günter Grass, que publicou, na semana passada, o poema “O que precisa ser dito” no qual critica o potencial atômico de Israel. Grass também criticou a decisão do governo alemão de vender a Israel um submarino que poderia, segundo fontes estrangeiras, portar armamentos nucleares.
O presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma (Parlamento) russa, Alexey Pushkov alertou que o deslocamento do sistema de mísseis de defesa dos EUA no Golfo Persa é sinal de que pode estar em preparação um ataque militar ao Irã [3]. Peshkov é político influente, próximo do Kremlin, com acesso à inteligência russa; o que diz, portanto, merece atenção.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
O governo israelense proibiu, neste domingo (8), um dos principais escritores alemães e prêmio Nobel de literatura, Günter Grass, de entrar no país e o considerou "persona non grata". A decisão foi tomada após a publicação de um poema em que Grass acusa Israel de ameaçar a paz mundial.
As comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado realizarão audiência pública nesta quinta-feira (12) para debater a Iniciativa de Genebra – um plano de paz não oficial para o conflito entre israelenses e palestinos. O debate foi proposto pelo deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que aproveita a presença do ex-ministro da Justiça de Israel Yossi Beilin e o ex-ministro da Cultura da Autoridade Palestina Yasser Abbed Rabbo no Brasil.
O governo do Irã elogiou neste sábado (7) o Prêmio Nobel de Literatura alemão Günter Grass por ter denunciado, em um poema, o direito atribuído a Israel de atacar militarmente o polêmico programa nuclear iraniano.
Governo do Libano exige que Israel mostre os mapas informando onde foram colocadas minas no sul do país, na guerra de 2006
Günter Grass, escritor alemão Prêmio Nobel de Literatura, tematiza o conflito entre Israel e o Irã e cria debate ao afirmar que Israel põe em risco a paz mundial. Críticos veem antissemitismo nas afirmações do escritor.
Na última quinta-feira (22), o Conselho de Direitos Humanos votou — por 36 votos a favor, um contra (EUA) e dez abstenções — o envio de uma missão internacional para investigar os assentamentos judaicos nos territórios ocupados.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou de "hipócrita" o Conselho de Direitos Humanos da ONU, por ter dado sinal verde, nesta quinta-feira, à criação de missão de investigação internacional sobre as consequências das colônias israelenses no "território palestino ocupado, inclusive em Jerusalém Oriental" – uma resolução saudada como "vitória" pelos palestinos.