Um palestino morreu e outros dois ficaram feridos na madrugada desta terça-feira (16) em decorrência de bombardeios israelenses sobre Gaza.
O chefe das Forças Armadas da China, general Chen Bingde, visitou Israel no domingo (14). De acordo com a programação, Bingde visitaria uma base militar e ouviria instruções sobre segurança, disse um porta-voz militar israelense, descrevendo a visita sem precedentes como parte do "desenvolvimento e manutenção da cooperação internacional, como um meio de enfrentar os desafios mútuos."
O ministro do Interior israelense deu a aprovação final para um plano de construção de 1,6 mil casas em Jerusalém Oriental, ato que tem causado repúdio da comunidade internacional e que provocou um pequeno atrito dos Estados Unidos com seu satélite no Oriente Médio.
Saeb Erekat, o chefe negociador da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), condenou nesta quinta-feira (11) a aprovação da construção de novas casas para judeus no território palestino ocupado de Jerusalém Oriental.
A Faixa de Gaza vem sofrendo há horas com a queda nos serviços de telecomunicações, com cortes na telefonia fixa, móvel e internet, informou a agência de notícias palestina Ma'an. A maior parte dos 1,5 milhão de palestinos da Faixa de Gaza não pôde comunicar-se por telefone nem utilizar a internet na manhã desta quarta-feira (10).
Depois do maior protesto social da história de Israel, que reuniu 300 mil pessoas nas ruas de várias cidades do país no sábado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se viu pressionado e anunciou neste domingo a criação de uma comissão de ministros, observadores e especialistas para negociar com os representantes das manifestações.
Mais de 100 mil funcionários públicos municipais tomaram parte na última segunda-feira (1º) de uma ação de solidariedade nacional a favor do movimento que protesta contra a alta carestia local. Escritórios públicos municipais foram fechados, a coleta de lixo não funcionou e vários outros serviços municipais foram cortados.
O vice-secretário-geral do partido libanês Hezsbolá, o xeque Naim Kassem, assegurou que o grupo recebeu a oferta de bilhões de dólares para abandonar as armas e encerrar a resistência contra Israel, segundo informa nesta terça-feira a imprensa local.
Diante de uma forte pressão popular, o premiê israelense Benjamin Netanyahu não teve outra saída que ir a público neste fim de semana para prometer reformas, em uma tentativa de conter novas manifestações, como as de sábado, que exigiam justiça social no país.
Cerca de 4.000 israelenses foram às ruas de Jerusalém nesta quinta-feira (28) para a marcha anual da Parada do Orgulho Gay, um evento que já causou tensão e violência em outros anos. Este ano, a marcha se uniu a outros protestos por causas sociais, no que ficou conhecido como o verão israelense.
Enquanto o mundo olha com interesse a “Primavera Árabe”, uma reação contra décadas de opressão e de supressão da sociedade civil que se espalhou pelo Oriente Médio, há sinais de que Israel está se movimentando sigilosamente para desmantelar alguns direitos civis fundamentais e calar as vozes a favor da paz e dos direitos dos palestinos.
Por Jody Williams e Rachal Giora (*), na agência IPS
Da prisão israelense de Hadarim – onde cumpre cinco penas de prisão perpétua – o líder palestino Marwan Barghouti pediu ontem que "milhões" saiam às ruas em setembro, em apoio ao pedido de independência palestina, que deve acontecer em setembro, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).