Cinco pessoas da mesma família, incluindo duas mulheres e duas crianças, morreram num ataque aéreo israelense a uma casa no centro da Faixa de Gaza, informaram neste sábado (23) fontes médicas locais.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu garantiu que a ofensiva contra Gaza continua. Uma série de ataques aéreos conduzia os chamados “assassinatos seletivos” de líderes do Hamas, matando inclusive civis e crianças, na quinta-feira (21), após Netanyahu definir a segurança de Israel como objetivo da “operação” de 44 dias de bombardeios preenchidos por crimes de guerra. O direito internacional, por outro lado, arrisca tornar-se novamente retórico.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Os palestinos não aceitarão nada menos do que o fim do bloqueio israelense na Faixa de Gaza, afirma em um comunicado o vice-chefe da liderança política do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismael Hanie.
Em comunicado emitido na noite desta quinta-feira (21), o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, qualificou de “grande crime” o assassinato de três comandantes das Brigadas Ezzeddin Al-Qassam, braço militar do movimento palestino
Nesta quinta-feira (21), o regime israelense decidiu chamar mais 10 mil reservistas do exército para dar mais força aos militares que já estão em campo e seguir a sua ofensiva contra a Faixa de Gaza.
O chefe da liderança política do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Khaled Mashal, afirmou nesta quinta-feira (21) que o regime israelense perpetra um verdadeiro holocausto na Faixa de Gaza.
O Ministério da Aviação Civil do Egito anunciou, nesta quinta-feira (21), que suspendeu todos os voos que saem da capital egípcia, Cairo, com destino a Tel Aviv, em Israel.
A Liga Árabe criticou, nesta quarta-feira (20), o regime israelense por obstruir as negociações para uma trégua duradoura na Faixa de Gaza. "Israel impede qualquer tipo de acordo que leve ao apaziguamento" na Faixa de Gaza, disse o secretário-geral da entidade, Nabil al-Arabi.
Os termos para descrever o corrente massacre dos palestinos em Gaza estão gastos. Em declaração ao Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta semana, o enviado da ONU Robert Serry apontou o número “assustador” de civis mortos pelos ataques israelenses e a destruição “sem precedentes” do território sitiado há quase oito anos. Mesmo assim, o fim de mais um cessar-fogo e o impasse das negociações no Egito são racionalizados enquanto peças de um jogo.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Em uma clara demonstração de quem está disposto ao diálogo e de quem quer encontrar desculpas para atacar de forma indiscriminada, a delegação palestina segue participando de sessões de negociação no Cairo, na capital do Egito, apostando no diálogo, mesmo Israel tendo rompido a trégua e se retirado das negociações.
O secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestina, Mustafa Barghouti, denunciou, nesta terça-feira (19), o uso de armas proibidas em ataques que o regime israelense tem feito contra a Faixa de Gaza.
O regime de Israel reiniciou o ataque contra a sitiada Faixa de Gaza na manhã desta terça-feira (19). Segundo meios palestinos, o regime de Telavive lançou um ataque contra 10 localidades no enclave.