O negociador para temas nucleares do Irã e candidato presidencial Said Jalili disse que o seu país não reconhece Israel (“a entidade sionista”) como um Estado e não reconhece a “linha vermelha” determinada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Jalili deu declarações à revista Financial Times nesta quinta-feira (16), e disse que o Irã continuará enriquecendo urânio para fins pacíficos, como um direito garantido pelo Tratado de Não Proliferação (TNP), do qual é signatário.
De acordo com os relatos dos militares arrependidos que voltaram para o Exército sírio, na Jordânia existe um campo onde os oficiais estrangeiros, entre eles os do regime israelense, utilizam táticas como a mentira, a ameaça e as falsas promessas para atrair os militares.
O Ministério dos assuntos dos prisioneiros anunciou nesta quarta-feira (15) que 9.000 prisioneiros árabe-palestinos foram detidos durante a Nakba, ou catástrofe, em árabe, em 1948, em cinco acampamentos israelenses. A Nakba é lembrada anualmente em 15 de maio, quando em 1948 quase um milhão de palestinos foram expulsos das suas terras e milhares foram mortos ou detidos, durante a criação do Estado de Israel.
Milhares de palestinos reuniram-se nesta quarta-feira (15) na Praça Yasser Arafat, em Ramallah (centro administrativo da Autoridade Palestina) e outras cidades na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, para marcar os 65 anos desde que foram forçados a deixar as suas casas e terras, na Palestina histórica (território da Palestina mais os territórios ocupados na criação do Estado de Israel), um dia que foi denominado “Dia da Nakba”.
A agência palestina Wafa marca esta terça-feira (14) com notícias sobre a ocupação israelense e os protestos de palestinos, na véspera da Nakba (Catástrofe). Em 14 de maio de 1948, com o fim do mandato britânico sobre a região, o Estado de Israel foi declarado, e a Grã Bretanha retirou-se antes de garantir um Estado palestino, conforme o “Plano de Partilha da Palestina”, da ONU. Quase um milhão de palestinos foram expulsos das suas casas e terras, formando a maior população refugiada existente.
O conflito armado na Síria e as tensões na fronteira turco-síria são o centro das conversações entre o presidente russo Vladimir Putin e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira (14), em Moscou, com os recentes ataques de Israel à Síria como pano de fundo. A Rússia tem sido uma das vozes mais contundentes na defesa da soberania síria e de uma solução política dialogada nacionalmente para a crise no país.
As últimas vendas de armas dos EUA a Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (cerca de 10 bilhões de dólares) foram abordadas por alguns meios como um ponto de virada nas políticas de exportação de Washington para o Oriente Médio. Entretanto, uma análise dos pacotes feita pelo portal Al-Monitor revela que eles não representam tanto uma mudança da política estadunidense para a região quanto um resultado de políticas tradicionais do imperialismo.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Para o ministro sírio da Informação, Omran al-Zoabi, seu país é hoje vítima de uma agressão internacional e necessita do apoio de países amigos para pôr fim a essa guerra. Mas, de todas as maneiras, assegurou que o povo e o Exército lutarão até a última gota de sangue.
O Ministério para Assuntos dos Prisioneiros e Ex-prisioneiros da Palestina informou, neste sábado (11), que as autoridades carcerárias israelenses mantêm três prisioneiros palestinos que estão em greve de fome em confinamento solitário, para forçá-los a acabar com o seu protesto. Também há relatos preocupantes sobre alimentação forçada, através de um processo doloroso e torturante, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.
O diretor-geral do Ministério de Assuntos Religiosos de Israel anunciou, durante uma sessão o parlamento israelense (Knesset), nesta semana, que está procurando rever a lei que permitirá judeus a realizarem rituais religiosos na mesquita de Al-Aqsa. Um comitê parlamentar está encarregado de examinar a questão em maior detalhe.
Cinco foguetes foram disparados neste sábado (11) contra o Líbano, desde o território da Síria, de acordo com um correspondente da emissora libanesa Al-Manar. Os foguetes atingiram áreas abertas da região nortenha de Hermel. Não foram registradas vítimas fatais. A emissora informou que não ser a primeira vez que os membros das milícias atuantes na Síria atacam as fronteiras libanesas, numa tentativa de desestabilizar a região.
Tive a honra e o prazer de integrar a Segunda Missão de Solidariedade ao Povo Palestino que aconteceu entre os dias 18 e 24 de Abril, organizada pelo Comitê pelo Estado Palestino, articulação que reúne 70 entidades, entre as quais os maiores partidos da esquerda brasileira, as maiores centrais sindicais, o MST, organizações da juventude e demais movimentos sociais organizados.
Por Geraldo Galindo*