Um resumo das principais notícias do mundo, por Ana Prestes.
Pouco mais de 48 horas após o anúncio da indicação do Embaixador Ernesto Araújo, para assumir a condução das relações exteriores no Brasil, já são incontáveis os artigos e textos opinativos em geral sobre o perfil do diplomata. Na grande maioria dos comentários registrados denota-se a perplexidade e a incredulidade diante da escolha.
Por Ana Maria Prestes*
Ernesto Araújo se espelha em "nacionalismo" de Trump, é contra o "marxismo cultural" e considera nazismo de esquerda.
Ernesto Araújo é fã de Trump, presidente em guerra com a China e as áreas ambiental e dos direitos humanos da ONU.
Por André Barrocal, da CartaCapital
Em artigo, Ernesto Araújo criticou o "marxismo cultural globalista" e enalteceu o republicano por defender Deus e o nacionalismo.
Conforme se previa, alguns países decidiram não reconhecer a reeleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro e seguindo a orientação do Departamento de Estado Norte-Americano vão chamar os seus embaixadores em Caracas. Entre os países que se alinham ao governo dos Estados Unidos encontra-se o Brasil.
Por Mário Augusto Jakobskind*
Depois de uma passagem desastrosa de José Serra pelo ministério das Relações Exteriores, o presidente em exercício, Michel Temer, nomeou outro tucano para o cargo, trata-se do senador Aloysio Nunes. Conhecido pelo seu temperamento intempestivo, o novo chanceler está longe de ter a postura diplomática necessária para o Brasil retomar seu protagonismo na política externa.
Por Mariana Serafini
Depois da desastrosa passagem do senador José Serra no ministério das Relações exteriores, Michel Temer decidiu manter a cúpula tucana na pasta e nomeou o também senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) como ministro.
O ex-ministro das Relações Exteriores (2003 – 2011) e da Defesa (2011 – 2015), Celso Amorim, participou de uma conversa com jornalistas e ativistas na tarde desta quinta-feira (16) na sede do Barão de Itararé, em São Paulo, e fez uma análise sobre o impacto de Donald Trump à frente dos EUA para o mundo. Segundo ele, este é um momento interessante para o Brasil agir a fim de consolidar uma integração latino-americana e fortalecer o continente, porém “está totalmente ausente”.
Por Mariana Serafini
Ela está passando quase despercebida, sem tsunamis nem marolas significativas na mídia. Trata-se da primeira greve dos funcionários do Itamaraty.
O G-20, não custa lembrar, foi uma consequência indireta da decisão do governo Lula de articular 20 e poucos países periféricos na reunião de Cancún de agosto de 2003, para se contrapor ao G-7 e sua pretensão de abertura unilateral e incondicional dos mercados dos países periféricos. O projeto da Alca foi definitivamente bloqueado e iniciou-se uma ofensiva para aprofundar laços diplomáticos e comerciais com os vizinhos e o Sul do mundo.
Por Antonio Costa*, na CartaCapital
Depois de consumado o golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff, a Bolívia, o Equador e a Venezuela se manifestaram contrários à medida e convocaram seus embaixadores para consultas. Em resposta, o Itamaraty anunciou que também vai retirar seus embaixadores destes países.