As semelhanças entre dois romances, Ulisses, do escritor irlandês James Joyce, e Grande Sertão: Veredas, do brasileiro João Guimarães Rosa permitem um grande número de comparações feitas no campo da literatura. Eles têm muita coisa em comum, principalmente o uso da linguagem. É criação; e, mais ainda, é poesia, um caminho mágico que conduz um autor ao outro, um romance sobre o outro romance; e ainda mais: a linguagem é a lupa mágica que traz leitores e autores mais próximos da jornada solitária dos personagens. É na poesia e expressão dessas narrativas que os leitores descobrem o “espírito” da criação.
Ao insistir no azul da bandeira grega, estaria Joyce procurando, por meios bastante associativos, inserir-se em um cânone de escritores cegos?
Cem anos após a publicação de Ulisses em 1922, a ideia de bani-lo pode parecer absurda. Mas com os textos literários sendo censurados em muitas partes do mundo , os argumentos em defesa da liberdade de expressão continuam a mobilizar reivindicações sobre o status e o poder particulares da literatura.
Comece pelo capítulo quatro!
Feriado nacional na Irlanda, comemora-se hoje (16 dejunho) o Bloomsday, a maior festa literária do mundo, em homenagem ao romance Ulysses de James Joyce, publicado em 1922 em Paris