O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, pediu hoje (20) que o Japão enfrente diretamente a história e regresse o mais rapidamente possível aos entendimentos e consensos já alcançados entre os dois países.
O governo japonês anunciou nesta sexta-feira o abandono progressivo da produção de energia nuclear em um prazo de 30 anos, uma decisão motivada pela pressão da opinião pública 18 meses depois da catástrofe de Fukushima, que devastou o nordeste do país. As usinas atômicas chegaram a produzir um terço da energia do Japão.
O vice-ministro chinês do Comércio, Jiang Zengwei, disse nesta quinta-feira (13) à imprensa que a "compra" das Ilhas Diaoyu pelo Japão vai influenciar negativamente as relações comerciais entre os dois países.
O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, afirmou na noite de sexta-feira (24), em uma entrevista, que a Ilha Diaoyu "faz parte do território japonês". O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, expressou também em entrevista coletiva a firme oposição quanto à afirmação do líder japonês.
O chefe do Estado Maior japonês, Shigeru Iwasaki, visitou na quinta-feira (23) o Pentágono e se reuniu com o chefe da Junta do Estado Maior norte-americano, Martin Dempsey, com quem discutiu sobre a segurança na região Ásia-Pacífico e a aliança entre o Japão e Estados Unidos.
O ministro japonês da Segurança Pública, Jin Matsubara, visitou nesta quarta-feira (15), em Tóquio, o santuário de Yasukuni. O templo xintoísta homenageia criminosos de guerra, já condenados por cortes internacionais.
As autoridades do Japão vão ouvir a população sobre o uso da energia nuclear no país. A ideia é englobar todas as propostas e concluir uma análise até o fim deste mês. Mais de 80 mil sugestões já foram encaminhadas. O ministro de Política Econômica e Fiscal do Japão, Motohisa Furukawa, disse que os especialistas vão estudar a maneira apropriada de executar as propostas.
O presidente sul-coreano, Lee Myeong-Bak, visitou nesta sexta-feira (10) à tarde a Ilha Dokdo, local em divergência territorial com o Japão. O objetivo é demonstrar a soberania sul-coreana sobre a ilha. No entanto, o Japão manifestou protesto.
Representantes da Cruz Vermelha da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e do Japão realizarão conversas em Pequim nos próximos dias, segundo informou nesta terça-feira (8) a mídia norte-coreana.
Dividida em potentados locais sobre os quais não poderes suficientes, levada pouco a sério no resto do mundo, a UE faz lembrar o Japão de 1860, antes da sua modernização, garante um jornalista sueco. Mas erigir-se em verdadeira potência política pode revelar-se contraproducente.
Por Ola Wong, do Presseurop
A cidade japonesa de Hiroshima homenageou nesta segunda-feira (6) as mais de 200 mil vítimas da bomba atômica lançada sobre a região há 67 anos pelos Estados Unidos. A cerimônia reuniu apelos para a paz, a não proliferação e o fim de armas atômicas no mundo. Manifestantes se reuniram no Parque Memorial da Paz de Hiroshima. Houve um minuto de silêncio.
Um quarto relatório sobre os danos à central nuclear de Fukushima confirma a atuação inadequada da Tóquio Electric Power (Tepco) e do Governo do então premiê Naoto Kan, diante da crise gerada pelo terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março de 2011.
