A alta dos juros, que tem elevado a rentabilidade dos fundos de investimento, continuou a reduzir o interesse pela poupança. Segundo números divulgados pelo Banco Central (BC), os brasileiros depositaram R$ 1,79 bilhão a mais do que retiraram da caderneta em março. A captação líquida (diferença entre depósitos e saques) caiu 70% em relação ao mesmo mês de 2013 e atingiu o menor nível para meses de março desde 2011.
Que o país está sob chantagem, qualquer um mais atento percebe. E o nível da chantagem é diretamente refletido na taxa de juros que chegou ontem a seu maior patamar desde o início do governo Dilma Rousseff. É a nona elevação seguida da Selic, agora fixada em 11%. Intensifica-se a tentativa de desgaste do país e de desmoralização do nosso governo.
Por Renato Rabelo*, em seu blog
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal variou 0,83% na terceira semana de março, encerrada no último dia 22, registrando retração de apenas 0,01 ponto percentual em relação aos 0,84% da semana imediatamente anterior.
No mundo e no Brasil, vários estudos confirmam que as corporações da mídia estão cada vez mais associadas ao capital financeiro. Atualmente, os banqueiros comandam jornais, revistas e emissoras de tevê em muitos países. Em inúmeros casos, a violenta crise da velha mídia – acossada pela internet e desgastada pela perda da sua credibilidade – levou a um brutal endividamento junto aos bancos.
Por Altamiro Borges*, em seu Blog
A taxa de juros praticada por instituições financeiras pode ser novamente limitada no Brasil. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), reintroduz no texto constitucional o teto máximo de 12% ao ano para o juro real, incluídas comissões e quaisquer outras remunerações ao crédito.
Os preços da gasolina, do botijão de gás e da tarifa de telefonia fixa devem ficar estáveis este ano, de acordo com projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Há muitos motivos. Desde o ambiente pessimista criado pela grande mídia familiar até diálogos “desalinhados” entre o governo e empresários. Deve-se, contudo, buscar identificar o principal, o secundário e o pouco relevante. Qualquer economia de mercado tem o seu crescimento explicado por fatores externos e fatores internos.
Por João Sicsú, na CartaCapital
As famílias e empresas iniciaram o ano pagando taxas de juros mais altas. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (27), a taxa para as famílias ficou em 39,9% ao ano, em janeiro, com aumento de 1,9 ponto percentual em relação a dezembro (38% ao ano). Essa foi a segunda alta seguida nessa taxa média.
Na 20º edição da Coluna 'Economia em Números', João Sicsú, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e economista, faz ampla reflexão sobre a atual política econômica. Durante o programa, o colunista da Rádio Vermelho pontuou que "a marca para a economia em 2014 será de inflação moderada e controlada, seguindo o reflexo dos últimos 10 anos, e com baixas taxas de desemprego".
Joanne Mota da Rádio Vermelho em São Paulo
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,55% em janeiro deste ano, taxa inferior a dezembro de 2013, que alcançou 0,92%. O índice também foi inferior a janeiro do ano passado, que chegou a 0,86%. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, a inflação acumula taxa de 5,59%, portanto dentro da meta do governo federal, que varia de 2,5% a 6,5%.
Há um vulcão fumegando nas entranhas da economia do país. Na última quarta, ele cuspiu pela 7ª vez na cabeça da nação. Toca o baile! aconselham especialistas
Por Saul Leblon
"É chegada a hora de mudar o jogo, não podemos admitir uma economia capenga", afirmou João Sicsú, economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em sua coluna semanal na Rádio Vermelho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo