Em 2012, o Governo Federal gastou R$ 753 bilhões com juros e amortizações da dívida, ou seja, R$ 45 bilhões a mais do que em 2011, contrariando o alarde da mídia conservadora diante da alegada queda com os gastos com a dívida e com o fato do superávit primário ter teria ficado abaixo da meta. As informações são do portal Auditoria Cidadã da Dívida.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE-foto) defendeu nesta terça-feira (19) um amplo debate sobre o modelo de desenvolvimento econômico e social do Brasil. Uma responsabilidade que, segundo ele, deve ser desenvolvido em parceira entre o Congresso Nacional e o Poder Executivo. Ao sair da solenidade de anúncio de novas regras do Programa Bolsa Família, o senador elogiou as medidas do governo e cobrou avanços na economia brasileira.
O nível de atividade econômica do país registrou crescimento de 1,64% em 2012, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que busca antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). O número foi divulgado pela autoridade monetária nesta quarta-feira (20). Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano) – avaliada como mais apropriada por economistas.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,26% em dezembro ante novembro e encerrou 2012 com alta de 1,35%, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta quarta-feira (20). Na comparação com dezembro de 2011, o IBC-Br avançou 2,12%.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou variação de 0,34% na segunda prévia de fevereiro, taxa idêntica à registrada no mesmo período de janeiro, informou nesta terça-feira (19) a Fundação Getulio Vargas.
A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou redução de 0,01 ponto percentual em janeiro, passando 5,44% ao mês em dezembro, para 5,43% ao mês em janeiro, a menor desde 1995. Para pessoa jurídica, a taxa de juros média geral manteve-se estável em 3,07% ao mês, a mesma de dezembro, também a menor desde 1995.
As taxas de juros das operações de crédito iniciaram o ano praticamente estáveis, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A redução na taxa de juros em 2012 bate recordes. A taxa média cobrada às pessoas físicas teve queda de 9,2 pontos percentuais, terminando o ano em 34,6% ao ano, o menor valor registrado desde julho de 1994, quando o Banco Central começou a série histórica que registra a variação dos juros. Os números foram divulgados pelo BC nesta sexta-feira (25).
O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (25) que a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras das pessoas físicas registrou queda de 9,2% em 2012, terminando o ano em 34,6%, o menor valor desde 1994. Segundo o BC, a taxa média de juros bancários de todas as operações, que inclui pessoas físicas e empresas, também registrou o menor valor desde 2000.
Nesta quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a Taxa Selic em 7,25% ao ano, desagradando trabalhadores e empresários. Em nota, entidades representativas de segmentos econômicos e sociais criticaram a segunda manutenção seguida da Selic.
O anúncio do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na noite desta quarta-feira (16), de manter a taxa de juros em 7,25% já era esperado, mas gera reações de sentidos opostos em diferentes setores do país.
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, em linha com as expectativas dos analistas do mercado financeiro, que estimam a Selic no mesmo patamar até o final do ano.