"As mudanças na caderneta de Poupança, anunciadas na noite desta quinta-feira, 3/5, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, representam mais uma medida corajosa da presidente Dilma, pela redução dos juros e em favor da produção e do emprego". A avaliação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), membro da Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados.
A mudança na remuneração das cadernetas de poupança só acontecerá com as que forem abertas a partir desta sexta-feira (4). A decisão foi bem recebida pelas centrais sindicais, como a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), já que dá garantias aos poupadores atuais, não alterando o cálculo dessas aplicações.
A presidente Dilma Rousseff reuniu, pela segunda vez no ano, o Conselho Político do Governo, para anunciar as mudanças na caderneta de poupança. A reunião com o Conselho Político coincide com outras duas reuniões nesta mesma quinta-feira (3) – com centrais sindicais e empresários. Todas têm como foco reforçar a necessidade de medidas para garantir o crescimento econômico do país. O Conselho Político é formado por líderes governistas e partidários.
“Após um longo e tenebroso inverno, o Brasil poderá comemorar já em 2012 o seu ingresso no mundo das taxas de juros mais civilizadas”
Por Walter Pinheiro*
Em reunião realizada nesta quarta-feira (2), a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, definiram o novo modelo de remuneração das cadernetas de poupança. A proposta deve ser anunciado nesta quinta-feira (3) pelo Governo.
O economista chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, disse hoje (2) que vê a possibilidade de o Banco Central (BC) reduzir a taxa básica de juros (Selic) para menos de 8,5% ao ano, desde que a economia apresente ritmo de recuperação fraco e inflação baixa.
Dois dias depois de defender em cadeia nacional de TV a redução dos juros, a presidente Dilma Rousseff reúne nesta quinta (3) os líderes dos partidos governistas para discutir medidas econômicas que permitam baixar ainda mais as taxas bancárias e pode incluir na discussão mudanças na remuneração da caderneta de poupança.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) pediu que organizações sociais façam campanha por uma redução mais drástica dos juros e do spread bancário. Ele cobrou atitudes do Congresso Nacional diante do "escândalo dos juros".
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, declarou nesta terça-feira (1º) que dirigentes das centrais sindicais se reunirão na quinta-feira (3) com a presidente Dilma Rousseff para discutir os juros bancários. A declaração foi feita no ato do Dia do Trabalho organizada por cinco centrais sindicais, na Praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo, que reuniu um milhão de trabalhadores, segundo as centrais.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, informou que dirigentes das centrais sindicais vão se reunir na próxima quinta-feira (3) com a presidenta Dilma Rousseff para discutir os juros bancários. Paulinho, como é conhecido, participou da comemoração do Dia do Trabalho organizada por cinco centrais sindicais, na Praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo.
Demonstrativos de resultados ainda são as ferramentas mais confiáveis para avaliar a saúde financeira de uma empresa. Mas qualquer alfabetizado nas artes contábeis sabe que os números são letras, balanços são histórias – e histórias estão sujeitas à vontade de quem as escreve e à interpretação de quem as lê.
Por André Siqueira, na CartaCapital
Os consumidores que quiserem se beneficiar do corte de juros anunciados pelos bancos devem pesquisar bem para não serem vítimas de propaganda enganosa. Levantamento realizado pelo Estado de Minas nas seis maiores instituições financeiras do país mostram que apenas na Caixa Econômica Federal o crédito realmente ficou mais barato em todas as modalidades de empréstimos e financiamentos oferecidas nas agências.
Por Victor Martins*