Os consumidores que quiserem se beneficiar do corte de juros anunciados pelos bancos devem pesquisar bem para não serem vítimas de propaganda enganosa. Levantamento realizado pelo Estado de Minas nas seis maiores instituições financeiras do país mostram que apenas na Caixa Econômica Federal o crédito realmente ficou mais barato em todas as modalidades de empréstimos e financiamentos oferecidas nas agências.
Por Victor Martins*
O governo mantém as projeções de crescimento econômico para 2012, 2013 e 2014. De acordo com as estimativas, publicada na versão em inglês do documento Economia Brasileira em Perspectiva, elaborado para investidores estrangeiros, o Brasil crescerá 4,5% em 2012, 5,5% em 2013 e 6% em 2014. A versão em português do documento ainda não foi liberada pelo Ministério da Fazenda.
O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, manteve nesta terça-feira (24) a previsão de uma alta de 0,49% para indicador no fechamento de abril.
A Caixa Econômica Federal informou nesta terça-feira (24) que irá anunciar redução da taxa de juros do crédito imobiliário amanhã.O anúncio demonstra o esforço com a meta de redução de juros imposta pelo governo federal.
Dados da pesquisa anual Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) divulgados, nesta terça-feira (24), apontam que o estoque de investimento brasileiro no exterior ultrapassou, pela primeira vez, os US$ 200 bilhões.
A incorporação de juros e a alta do dólar fizeram a Dívida Pública Federal (DPF) aumentar quase R$ 20 bilhões em março. O Tesouro Nacional divulgou, nesta segunda-feira (23), dados de que a DPF encerrou o mês passado em R$ 1,855 trilhão, alta de 1,08% em relação ao montante de R$ 1,836 trilhão registrado em fevereiro.
O Mantega espinafrou o spread dos bancos.
O BB cortou os juros.
A Caixa cortou os juros.
O Banco Central baixou a Selic, a caminho dos 8%.
Nesta quarta-feira (18) os dois maiores bancos privados brasileiros, Bradesco e Itaú, aderiram ao movimento de redução de juros. Foi um movimento previsível, para quem acompanha a coluna. Em poucos dias de redução de juros, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil conseguiram substancial aumento na sua carteira de crédito – parte dele com a atração de clientes de concorrentes.
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (20) uma nova redução de juros. A medida atinge juros tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A justificativa da Caixa é que o banco está seguindo a redução da taxa Selic realizada pelo Copom na última quarta-feira, que passou de 9,75% para 9% , o menor patamar em dois anos.
É apenas o começo de uma travessia tateada desde o segundo mandato de Lula e que ganharia importante margem de manobra ideológica no colapso da ordem neoliberal, em 2008. Neste braço-de-ferro dos juros, superou-se a fronteira da ação meramente defensiva para se testar um movimento coordenado, e bem sucedido, de cerco e corte dos spreads bancários.
A redução da taxa básica de juros (Selic), nesta quarta-feira (18), levou o Banco do Brasil a reduzir pela segunda vez os juros para pessoas físicas e jurídicas que aderirem ao pacote de serviços Bom pra Todos. A nova redução entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira (23).
Apesar de ter muita gordura para queimar, a queda da Selic em 0,75% e o fato de os bancos privados acompanharem a tendência de queda da taxa juros puxada pelos bancos públicos são fatos bastante positivos.
Por Euclides Fagundes Neves*