A presidente Dilma Rousseff lançou hoje o Crescer, Programa Nacional de Microcrédito. Com ele, o governo federal pretende expandir o microcrédito para mais de 3,4 milhões de microempreendedores, oferecendo taxas de juros menores e estabelecendo metas de empréstimos para os bancos públicos, que terão de quadruplicar o número de beneficiados em até um ano e meio. A grande mudança é a redução dos juros de 60% para 8%, ao ano.
A taxa média de juros do crédito cobrada das famílias (pessoas físicas) caiu 0,4 ponto percentual na passagem de junho para julho, e ficou em 45,7% ao ano, segundo dados divulgados nesta quarta (24) pelo Banco Central (BC). No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa média subiu 0,6 ponto percentual, para 31,4% ao ano.
O Brasil está obtendo vantagem do seu “grau de investimento”, com captações no mercado externo a taxas de juros até pouco impensáveis para uma economia emergente, enquanto os países europeus brigam com as agências de rating.
Diversas entidades de classes criticaram nesta quarta-feira (20) a decisão do Banco Central de elevar pela quinta vez consecutiva este ano a taxa básica de juros (Selic). O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa de 12,25% para 12,50%.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil lançou nota nesta quarta-feira (20) condenando o quinto aumento coinsecutivo dos juros efetivado no governo Dilma Rousseff. Na nota, a central afirma, referindo-se à política econômica implementada, que "não foi esse o projeto que saiu como vencedor nas eleições do ano passado".
Ex-presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Carlos Lessa comenta o delicado momento das economias norte-americana e europeia. Em entrevista, ele não poupa o Banco Central (BC) brasileiro e o caracteriza de "estúpido" por ter se tornado o terceiro maior comprador de títulos da dívida dos Estados Unidos, atrás apenas da China (1º) e do Japão (2º).
O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia nesta terça-feira (19) a quinta reunião do ano para avaliar os principais indicadores macroeconômicos, no Brasil e no exterior, e definir sobre a necessidade de mais um ajuste na taxa básica de juros (Selic) para reforçar o combate às pressões inflacionárias
Analistas do mercado financeiro esperam por elevação de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião desta terça-feira (19) e quarta (20) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Inflação em queda, elevação da classificação de risco da dívida soberana, redução da pobreza, aumento da oferta de empregos e maior mobilidade social. Este foi o quadro descrito pelo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta terça-feira (06/07), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Mas apesar do cenário favorável, a alta taxa de juros praticada no Brasil preocupa muitos senadores.
Inflação em queda, elevação da classificação de risco da dívida soberana, redução da pobreza, aumento da oferta de empregos e maior mobilidade social. Este foi o quadro descrito pelo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta terça-feira (6), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Mas apesar do cenário favorável, a alta taxa de juros praticada no Brasil preocupa muitos senadores.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) respondeu artigo publicado na edição desta semana da Revista Veja, onde é acusado de ter “minhoca na cabeça”, por defender o fim do superávit primário. Em linguagem adequada, o senador socialista diz que “a dívida e seus credores agem como verdadeiras minhocas na maçã, e vão fazendo tuneis no desenvolvimento brasileiro, acarretando o corte nos investimentos sociais e concentrando renda e riqueza na mão de poucos”.
A economia feita pelos governos federal, estaduais e municipais para pagar os juros da dívida pública, o superávit primário, ficou em R$ 7,506 bilhões, em maio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Banco Central (BC). No mesmo período do ano passado, esse resultado foi bem menor, R$ 487 milhões.