O deputado federal Assis Melo (PCdoB-RS) quer medidas imediatas para proteger o setor industrial brasileiro da concorrência dos produtos asiáticos, em especial os chineses. O parlamentar citou a necessidade de mudanças na política cambial para evitar o impacto dessa concorrência na audiência pública que teve a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, nesta quarta-feira (29), na Câmara dos Deputados.
Pesquisa mensal do Banco Central mostra que os juros bancários subiram pelo sexto mês consecutivo em maio. Nesse período, a taxa média para empresas e consumidores passou de 34,8% para 40% ao ano, maior desde fevereiro de 2009, quando estava em 41,3% ao ano.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) afirmou em Plenário, nesta quarta-feira (22), que acredita na capacidade do Brasil continuar se desenvolvendo, mantendo a inflação sob controle e reduzindo as taxas de juros.
Sancionado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, o Cadastro Positivo deverá ser um aliado do governo na redução dos juros, além de alterar a relação entre os consumidores e as instituições de concessão de crédito. Para preservar o cidadão, a inclusão dos dados no cadastro deverá ser autorizada por ele, que poderá pedir sua exclusão quando achar conveniente.
Em 2010, os juros abocanharam 45% do total do orçamento da União; a dívida pública, que alcança a gigantesca soma de 2,2 trilhões de reais, é alimentada pela política de combate à inflação baseada no aumento da taxa Selic, que beneficia os especuladores e prejudica o país
Por José Carlos Ruy
Colaborou Verônica Bercht
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (8), uma emenda, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que sugere a supressão do artigo 2º do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2012, relativo à meta de superávit primário proposta pelo Governo Federal de aproximadamente R$ 140 bilhões. A emenda agora irá para a apreciação da Comissão de Orçamento.
A decisão unânime, nesta semana, do Comitê de Política Monetária (COPOM) de aumentar em 0,25% a taxa SELIC – que alcançou o disparate de 12,25% ao ano – não pode ser recebida naturalmente. Além de o Brasil ser o país com as maiores taxas de juros do mundo, superior em três vezes a da segunda colocada (Austrália), o que vem à tona é a mesma discussão sobre que país e que estrutura econômica estaremos entregando às futuras gerações de brasileiros.
Por Renato Rabelo*
Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cedeu à pressão da oligarquia financeira e aumentou justou a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, índice que será mantido até a próxima reunião do colegiado de diretores do BC, agendada para os dias 19 e 20 de julho. A taxa anterior estava em 12%.
Em meio a pressões da oligarquia financeira para que promova novo aumento, de 0,25 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (7) a quarta reunião do ano. Nas reuniões anteriores houve elevações em janeiro (de 10,75% para 11,25%), em março (para 11,75%) e em abril (para os atuais 12%).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia terça-feira (7) à tarde a quarta reunião do ano para avaliar um possível ajuste da taxa básica de juros (Selic). Nas três vezes anteriores houve elevações em janeiro (de 10,75% para 11,25%), em março (para 11,75%) e em abril (para os atuais 12%). Agora, os analistas financeiros aguardam novo aumento de 0,25 ponto percentual, para 12,25% ao ano.
O Cadastro Positivo, aprovado pelo Congresso Nacional este mês, é insuficiente para garantir redução nas taxas de juros cobradas aos consumidores. A avaliação é do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. Segundo Lopes, os órgãos de defesa do consumidor devem estar atentos para que a medida não venha a ser utilizada, por empresas e prestadores de serviços, para gerar desvantagens a consumidores que não façam parte do Cadastro Positivo.
Com possibilidade de ser usada pelo Ministério da Fazenda como instrumento de negociação na reforma tributária, a dívida dos estados está sofrendo efeitos da alta da inflação. Com o endividamento corrigido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna IGP-DI da Fundação Getulio Vargas (FGV) – que é sensível às pressões do atacado e dos preços internacionais –, as unidades da Federação iniciaram o ano pagando mais juros do que no mesmo período do ano passado.