Em carta à presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal desta terça-feira (19), que absolveu a senadora e rejeitou as acusações do Ministério Público contra ela. "Pela primeira vez o STF reagiu claramente diante da indústria de delações em um caso concreto, desmoralizando o discurso e a prátia da Lava Jato", disse Lula em um trecho da carta.
Por 5 votos a zero, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu nesta terça-feira (19) a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e rejeitou a acusação dos procuradores da Operação Lava Jato.
Por Dayane Santos
A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, foi absolvida por unanimidade pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (19) das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A lei já diz em que condições a condução coercitiva pode ou não ser utilizada durante investigações, mas o Supremo Tribunal Federal ter de parar para se debruçar sobre o tema é sintomático. Mostra um esboço de reação contra abusos da Lava Jato, especialmente em Curitiba, depois de mais de 4 anos de um "direito paralelo" praticado sem nenhum pudor ou freios por Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros. É o que avalia Janio de Freitas em artigo na Folha, neste domingo (17).
Com amplo apoio da grande mídia, Moro, um juiz de primeira instância, se estabeleceu como único juiz competente para julgar os casos da Lava Jato. Mas, estranhamente, depois de prender o ex-presidente o “super” juiz desistiu oficialmente de julgar uma ação penal da Lava Jato que atinge nomes tucanos.
O programa Batalha das Ideias, com o sociólogo e escritor Jessé Souza, abordou na TV 247 nesta semana as contradições da Operação Lava Jato, que age em parceria com o mercado financeiro e a mídia para omitir as reais vias de corrupção do País: enquanto o mercado financeiro rouba, a Globo mente.
A juíza substituta da 13ª Vara Federal Gabriela Hardt determinou, há pouco, a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A exemplo do que ocorreu com o ex-presidente Lula, tão logo o TRF4 negou o recurso de Dirceu, a juíza seguiu o exemplo de Sergio Moro e determinou a prisão do ex-ministro, que deverá se entregar, até as 17h desta sexta-feira (18), na sede da Polícia Federal em Brasília.
A pacata cidade de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, era essencialmente agrícola, com sítios e fazendas locais que produziam laranja para a indústria do suco. Em 2005, uma decisão política do ex-presidente Lula mudou completamente o cenário da cidade.
Rosely Rocha, Especial para o Portal CUT
Merval Pereira, o ventríloquo da família Marinho, abre a semana com artigos defendendo Marina. A Folha estampa Marina em sua capa. O destino de Temer afastou a Globo, favorável a sua queda, dos jornalões paulistas. Marina parece uní-los.
O país continua vivo, apesar dos ilusionistas, dos vendedores de ódio e dos golpistas de plantão. Agora, a narrativa pró-Golpe de 2016 ganha novas cores, numa visão distorcida da história, com tons típicos do fascismo latente no país.
Por Dilma Rousseff
O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin autorizou, nesta sexta-feira (2), a inclusão de Michel Temer em um inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) dentro da Operação Lava Jato por possível pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, que já foi comandada por Padilha e Moreira Franco. A Polícia Federal terá 60 dias para concluir as investigações, mas o prazo pode ser prorrogado caso haja novo pedido.
A tentativa de intimidação do advogado Rafael Valim visa silenciar quem critica o estado de exceção em vigor no Brasil.
Por Jessé Souza*