Quatro décadas após Brizola e Darcy Ribeiro lançarem os Cieps, o modelo de ensino integral público segue como referência de educação democrática e emancipadora.

Leonel Brizola Neto, Vivaldo Barbosa e Siqueira Castro avaliam que está em jogo a sobrevivência da democracia brasileira

“Me encontrarão onde sempre estive: no centro de todos os debates que envolverem o interesse nacional.”

Leonel Brizola

Brizola nunca esteve do lado errado da História, por mais que frustrações e mágoas pudessem torná-lo amargo e vingativo

Foi um homem por vezes polêmico em vários dos seus atos, mas jamais, e em tempo algum, deixou de ter uma visão larga sobre o Brasil e, principalmente, sempre esteve à frente do seu tempo, quando o assunto era Educação.

Ao revisitar a História Brasileira do último século identificaremos a ousadia, a liderança e a coragem de Brizola em momentos cruciais de nossa pátria.

O governo Bolsonaro, ungido pelos militares em suas escolas de formação, lamentavelmente, não está à altura dos desafios que se apresentam e adota a estratégia do diversionismo para distrair a atenção da população, enquanto a boiada passa. A sociedade civil organizada, o povo e as instituições precisam reagir.

Exemplo de determinação e coragem de Leonel Brizola e do povo gaúcho lembrados nos 59 anos da Legalidade

Em artigo recentemente publicado em El País, Vladimir Safatle afirma a morte da “esquerda populista”, e vem gerando inúmeros comentários e críticas.

Partido presta homenagem ao que representou a figura do ex-governador para o combate à ditadura militar e a batalha ao lado dos mais pobres.

Se ainda estivesse entre nós, certamente Brizola denunciaria o desmonte do Estado Nacional causado pelas reformas trabalhista e previdenciária, bem como pela política de privatização de Bolsonaro e alertaria para ameaça à democracia que este Governo representa.

Um dos principais líderes da esquerda, o ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul Leonel Brizola faria nesta quarta-feira (22) 98 anos.