A União da Juventude Socialista (UJS) de Fortaleza e a União Nacional LGBT (UNA) promoveram, na noite da última sexta-feira (15), em Fortaleza, a festa “Vem Pro Close!”. A iniciativa, que aconteceu na Praça da Gentilândia, reuniu a juventude local, a comunidade LGBT e representantes de movimentos sociais para discutir os avanços sociais obtidos nos últimos anos, tratar da importância de defender a democracia para manter seus direitos e lançar oficialmente o Comitê LGBT Pela Democracia do Ceará.
A nova lei sobre gays e transgêneros, aprovada pelo estado norte-americano do Mississippi, está provocando protestos nos Estados Unidos. A chamada Lei de Liberdade Religiosa estabelece que o estado não vai punir as pessoas que se recusam a prestar serviços a homossexuais ou transgêneros, desde que apresentem como justificativa razões religiosas.
A nova lei sobre gays e transgêneros, aprovada pelo estado norte-americano do Mississippi, está provocando protestos nos Estados Unidos. A chamada Lei de Liberdade Religiosa estabelece que o estado não vai punir as pessoas que se recusam a prestar serviços a homossexuais ou transgêneros, desde que apresentem como justificativa razões religiosas.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que tem como princípio promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, emitiu uma nota nesta quarta-feira (6), rechaçando o processo de impeachment de Dilma Rousseff, afirmando que impor a a saída da presidenta sem crime de reponsabilidade é um golpe.
Com a crescente onda conservadora instalada no país desde as eleições de 2014, vários segmentos da sociedade brasileira denunciam as manobras da direita que, com o apoio da grande mídia e de parcelas do Judiciário, impõe um golpe de Estado em curso no país, que tem a sua maior representação no pedido de impeachment sem validade legal da presidenta Dilma Rousseff, eleita por mais de 54 milhões de brasileiros.
Referência no movimento em defesa da diversidade sexual, o militante comunista foi convidado pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) a ministrar palestra durante a Primeira Semana de Visibilidade LGBT. O objetivo do evento foi abordar situações de preconceito a partir de discussões entre usuários e profissionais.
O Brasil segue para um momento decisivo, fruto do agravamento de uma crise política que tem paralisado o governo e fragilizado a economia nacional, e é fundamental que nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, saibamos compreender como estão posicionadas as forças políticas nesse jogo de interesses que vai muito além da bandeira do combate a corrupção.
Por Luiz Modesto Costa*
"Observamos no Brasil uma tentativa em cassar direitos conquistados pelos seguimentos sociais, entre eles a população LGBT, historicamente discriminados e excluídos. Nos governos Lula e Dilma a gente conseguiu avanços no combate a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero e conquistas como o acesso integral da classe LGBT ao SUS”, afirmou Andrey Lemos, presidente da União Nacional LGBT, ao comentar o golpe em curso no Brasil com a tentativa de impeachment da presidenta Dilma.
Estudo realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, mostrou que 32% dos homossexuais entrevistados afirmaram sofrer preconceito dentro das salas de aula e também que os educadores ainda não sabem reagir apropriadamente diante das agressões, que podem ser físicas ou verbais, no ambiente escolar.
O grupo "LGBT no Congresso", espaço de diálogo suprapartidário organizado pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) e composto por movimentos e setoriais LGBT de diferentes partidos, divulgou manifesto para defender a democracia e os direitos humanos. Segundo o texto, “neste debate entre as posições políticas dos principais partidos do Brasil, está-se, perigosamente, dando brecha para que fascistas, fundamentalistas e reacionários ocupem as ruas e espalhem o ódio e o preconceito no povo brasileiro.”
Várias entidades do movimento LGBT nacional lançaram uma carta nesta sexta-feira (18), rechaçando o golpe em curso no país, provocado pela direita e que possui seus tentáculos na grande mídia e nos setores do judiciário, "precisamos neste momento defender a democracia", afirma o movimento.
“Não é fácil ser uma mulher transexual”. É com esse desabafo que Daniele Balbi inicia o seu depoimento ao Portal Vermelho. Atualmente cursando doutorado em literatura na UFRJ e diretora da União Nacional LGBT (UNA), a jovem relata que o conservadorismo reflete em obstáculos para a sua escolha de gênero. Assim como Danieli, milhares jovens lutam, todos os dias, para conquistar direitos básicos, em um país que lidera o ranking mundial de assassinatos transfóbicos.