ONGs internacionais e associações de jornalismo criticaram veementemente a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o jornalista do Intercept
Parlamentares e líderes de diversos partidos condenaram a ação contra a liberdade de expressão.
Deputado do Maranhão, que também é jornalista, classifica posicionamento do MPF como “mais um absurdo nesse enredo de abusos autoritários”
Bolsonaro foi responsável por 58% dos ataques contra jornalistas. Relatório da Fenaj aponta ainda para casos de descredibilização da imprensa.
De forma irônica, presidente afirmou que jornalismo deveria ser vinculado ao Ibama e disse que quem lê jornais “não está informado”
A Coalizão Direitos na Rede – entidade que reúne 37 organizações da sociedade civil pela promoção do acesso, da privacidade e da liberdade de expressão na Internet – acaba de lançar a cartilha Liberdade de Expressão Online e o Papel do Marco Civil da Internet. O objetivo é amplificar o diálogo com parlamentares, comunicadores, operadores do Direito, empresas e demais organizações da sociedade civil.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Cid Benjamin, afirmou que o ataque do presidente Bolsonaro à imprensa se trata de mais uma "demonstração de destempero" do presidente. O jornal Folha de S.Paulo repercutiu o assunto nesta quinta-feira (31) com dirigentes de entidades.
O ato em solidariedade ao jornalista Glenn Greenwald na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na região central do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (30), foi uma demonstração de força do campo progressista em defesa da democracia e não apenas em defesa do jornalismo e da liberdade de imprensa. Cerca de 3 mil pessoas se aglomeraram na sede da ABI – mil delas no auditório e 2 mil no saguão e do lado de fora.
O documento divulgado nesta segunda-feira (29) é assinado pelas principais lideranças progressistas do Brasil e é uma resposta aos graves acontecimentos que marcaram o Brasil no período recente.
Para a advogada Carol Proner, dos Juristas pela Democracia, a Constituição de 1988 tem mania de liberdade e repudia a censura prévia.
Campanha do FNDC ganha nova identidade visual e foco será defesa ampla da liberdade de expressão no Brasil.
Os limites da liberdade de expressão no ambiente educacional sempre foram objeto de acirrada celeuma na doutrina (e de longe não apenas a jurídica), na política (com destaque aqui para a esfera legislativa — constitucional e infraconstitucional) e judiciária. O problema, numa perspectiva mais ampla, abarca tanto a assim chamada liberdade acadêmica, quanto a liberdade de manifestação de pensamento de docentes e discentes para além do discurso acadêmico.
Por Amanda Travincas*