Nesse último 19 de setembro fez 90 anos do nascimento de Paulo Freire. Daqui do meu canto, aproveito a data para homenagear um mestre que formou homens, em lugar de ensinar conteúdos a meninos.
O grande romance de Graciliano Ramos foi publicado inicialmente em agosto de 1936, quando o autor estava trancafiado nos cárceres do Estado Novo, é uma das mais importantes obras literárias modernas no Brasil.
Por José Carlos Ruy
Graciliano Ramos estava preso quando "Angústia", seu terceiro romance, foi publicado. No início de 1936, o autor de "Caetés" (1933) e "São Bernardo" (1934) havia sido nomeado diretor da Instrução Pública de Alagoas, cargo equivalente ao de secretário estadual da Educação, mas foi demitido meses depois. Entre as explicações, o escritor disse que "não tivera a habilidade necessária de prestar serviços a figurões", além de suprimir das escolas o hino alagoano, "uma estupidez com solecismos".
Nas proximidades dos 10 anos da revista Viração, o cartunista Márcio Baraldi, criador do nosso querido Rap Dez, lança este mês o livro Rap Dez: o primeiro rapper dos quadrinhos.
A publicação reúne episódios do personagem que saíram na revista Viração desde o seu início, em 2003.
A Secretaria de Educação de Maranguape conquistou o 3º lugar no Concurso Ações Inovadoras no Livro Didático, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O concurso foi criado para selecionar e disseminar as melhores práticas sobre remanejamento, conservação e devolução de livros.
A importância de um livro não se mede, apenas, pelo tema que aborda. E nem pela forma com que o assunto é tratado. Também a sua extensão não é, nem de longe, relevante, por não se tratar de parâmetro confiável de avaliação.
Por Pedro J. Bondaczuk
Em seu novo livro, "Trabalho e dialética: Hegel, Marx e a teoria social do devir", o professor de filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Jesus Ranieri demonstra a atualidade e relevância das contribuições de G. W. F. Hegel, Karl Marx e György Lukács em uma análise que busca responder aos impasses teóricos, éticos e sociopolíticos abertos pela crise permanente da modernidade.
Tradução, adaptação ou simples plágio? Há mais de um século estudiosos questionam a obra machadiana "Queda que as mulheres têm para os tolos" numa investigação rigorosa que não chegou, nem chegará, a uma conclusão definitiva.
Por Christiane Marcondes
Um amigo me guia pelo bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. Durante o breve intervalo do horário do almoço, ele segue me mostrando estreitas vias que desembocam em ruas coalhadas de carros. Nascera ali. Diz ele na altura da Bandeira Paulista, esquina com Tabapuã:
– Vamos por aqui.