O "caso Lanzmann", que tem mobilizado a imprensa, é apenas mais um episódio na lista de conflitos em torno desse importante intelectual. O destaque em grande parte tem origem na interpretação das palavras do curador da Flip, Manuel da Costa Pinto, que comparou (sem identificar) os métodos de Lanzmann de recusa do debate intelectual aos que os próprios nazistas usaram.
Por Márcio Seligmann-Silva*, na Folha de S.Paulo
Na pauta da 9ª. Festa Literária Internacional de Paraty, mais do que a poesia, a prosa ou a agitação cultural produzida por Oswald de Andrade, o que esteve no centro das atenções foi a crítica literária.
A nona Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) terminou neste domingo (10) com grandes momentos, outros embaraçosos, e um show de organização.
A 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro vai homenagear o Brasil. Em função do momento econômico e cultural do país, a gerente de Negócios da empresa organizadora da bienal, Tatiana Zaccaro, disse que “não tinha por que homenagear outro país que não fosse o Brasil”. O encontro ocorrerá no Riocentro, no período de 1º a 11 de setembro.
Em entrevista ao Nossa Língua, programa da TV Brasil, a artista e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB/SP) explica a diferença entre as expressões “samba de morro”, “ samba de breque”, “samba canção” e “partido alto”. Uma aula divertida para qualquer um ficar com o samba na ponta da língua.
A paquistanesa Kamila Shamsie, radicada em Londres, criticou nesta quinta-feira (07) o que considera um silêncio dos escritores norte-americanos sobre o mundo pós 11 de Setembro. Ela participou de uma mesa de debates com Caryl Phillips, nascido no estado caribenho de São Cristóvão, criado na Inglaterra e que atualmente vive nos Estados Unidos.
Numa fria tarde de julho, a dona de casa Cleonice Menezes buscava o fraco calor de um sol ameno no quintal todo acimentado de sua casa, na rua Espírito Santo do Dourado, no Jardim Miragaia,em São Miguel Paulista. Por sobre os muros de blocos nus, vinha o burburinho das gentes simples das moradias vizinhas, mas ela estava só. Como quase todos os dias, aguardava o marido que cumpria o turno de guarda numa metalúrgica em Guarulhos, sem hora de chegada.
Por Roniwalter Jatobá*
Não consegui dormir. Deve ter sido alguma coisa que comi. Levanto-me inquieta, sem lugar. Vou ao banheiro, volto, e sem sono deito-me novamente. Três horas da madrugada, escuto o relógio na parede avisar. Ouço um barulho dentro do meu quarto. Um homem de olhar estranho se move em meio às sombras, vindo em minha direção.
Por Neusa Jordem Possatti*
– Ô praça, venha cá!
O soldadinho estremeceu. Onze horas da noite, faltava meia hora para ser rendido, vinha essa voz atrapalhar sua paz. Calorzão medonho. Das piores noites de verão. Em Santa Catarina nunca faz tanto calor assim como neste tal Rio de Janeiro.
Por Tabajara Ruas
Gaúcho de Uruguaiana (RS), o jornalista, romancista e cineasta Tabajara Ruas é autor de um relato que, pelas artes do cinema, ganhou vida própria: O dia em que Dorival encarou a guarda, oitavo capítulo do segundo romance de Ruas, “O amor de Pedro por João”.
Por José Carlos Ruy
A 9ª Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) será aberta hoje (6) à noite, tendo como grande homenageado o escritor Oswald de Andrade, um dos organizadores da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em São Paulo, em 1922.
A Videira Editora está lançando o 1º Concurso Nacional, Novos Poetas – Prêmio Augusto dos Anjos, que homenageia o poeta brasileiro. Qualquer brasileiro com mais de 16 anos pode participar com até dois poemas inéditos de tema livre. As inscrições poderão ser realizadas gratuitamente pelo site www.concursonovospoetas.com.br de 12 de junho a 12 de julho de 2011.
