A esquerda bem informada
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Os olhos do Coração: Livro reúne sentenças e artigos de juiz humanista

Lançado no final de 2016 pelo juiz cearense Augustino Chaves, o livro “Os olhos do Coração”, fala tanto à comunidade jurídica quanto ao grande público. A publicação reúne a coletânea de 15 decisões, dentre centenas proferidas por ele ao longo de 23 anos, e cinco artigos sobre questões relacionadas ao Direito e à Justiça, apresenta valor humano em suas decisões e mostra uma preocupação com o futuro.

Memórias de livros e bibliotecas

A lembrança mais remota que tenho de bibliotecas vem associada a caixotes e malas. Numa caixa de madeira, mamãe levou para a casa do sertão dos Inhamuns, onde nasci, o pequeno acervo de professora primária, depois de se casar com um rapaz que fora seu aluno. A preciosa carga compunha-se de algumas antologias, gramáticas, volumes de aritmética, geografia e história, e do livro que marcou profundamente minha vida: A História Sagrada, uma seleta de textos do Antigo e Novo Testamento.

Lima Barreto escreveu crônica contra o feminicídio em 1915

"Não há muito tempo, em dias de carnaval, um rapaz atirou sobre a ex-noiva, lá pelas bandas do Estácio, matando-se em seguida. A moça com a bala na espinha, veio morrer, dias após, entre sofrimentos atrozes". Esse trecho é de uma crônica de 1915 escrita por Lima Barreto, o homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano, provando que feminicídio não é um problema dos nossos tempos.

O Bruxo e a República: 178 anos do nascimento de Machado de Assis

Múmia fosse, Machado de Assis estaria hoje a arrastar mais de um século de bandagens pelos corredores da Academia Brasileira de Letras, ou a empoar de cinzas os cômodos de seu sobrado no Cosme Velho. Como seu corpo mestiço está disperso em átomos sob uma campa do cemitério carioca de São João Batista, memoramos hoje o natalício do gênio – o maior da prosa de ficção em Língua Portuguesa; perpétuo paradigma da literatura brasileira e de além-mar.

Por Elder Vieira dos Santos*

Ariano Suassuna, erudito e popular

Há três anos, em um 24 de julho, assim falavam as notícias: “O velório de Ariano Suassuna, realizado no Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, foi encerrado na tarde desta quinta-feira (24). Iniciado na noite anterior, ele ficou aberto durante toda a madrugada e recebeu grande número de parentes, amigos e fãs do escritor”.

Por Urariano Mota

Antônio Nóbrega – mantendo alta a bandeira da identidade nacional

Como herdeiro e continuador de Ariano Suassuna, Antônio Nóbrega, unindo o popular e o erudito, mantém alta a bandeira da cultura brasileira

Por José Carlos Ruy

Noventa anos de Ariano Suassuna

Ariano Suassuna inaugura uma nova maneira de olhar o sertão. Não falo do sertão a que se referiam os ingleses – backlands, terras de trás –, conceito que abarcava tudo o que não é litoral, incluindo até mesmo os interiores de São Paulo. Refiro-me ao sertão do nordeste brasileiro, já visitado pelo romantismo de José de Alencar no “O Sertanejo” e por Euclides da Cunha na sua epopeia de Canudos.

Por Ronaldo Correia de Brito*

Cultura popular e resistência nacional

Nesta sexta-feira (16) um dos maiores intelectuais contemporâneos do Brasil, Ariano Suassuna, faria 90 anos. Prosa, Poesia & Arte resgata uma entrevista concedida por ele à revista Princípios em 2009, conduzida por Fábio Palácio de Azevedo.

Não nasci rodeada de livros, mas de palavras, conta Conceição Evaristo

Uma escritora negra de 70 anos, Conceição Evaristo, autora de livros de crítica social e com forte apelo à ancestralidade como: "Becos da Memória", "Ponciá Vicêncio" e "Insubmissas Lágrimas de Mulheres". Apesar da qualidade da obra, a mineira só ganhou reconhecimento depois dos 44 anos.

Por Norma Odara

“Quase Que”: Livro aborda subjetividades da Estética Amorosa

O escritor Gylmar Chaves lança, na próxima quarta-feira (07), mais uma publicação: “Quase Que”, seu 22º livro, fala sobre o amor, suas afinidades, empatias, desapegos e contradições. Publicado em Portugal e distribuído no Brasil pela Chiado Editora, a obra é composta de cem poemas e suas possibilidades afetivas.

Porque é mesmo necessário sair da ilha para ver a ilha

Nunca compreendi tão bem esse conto do José Saramago como hoje. O livro chama-se “O conto da ilha desconhecida”. Ganhei esse livro há alguns anos, tinha lido na época, e recentemente o reli.

Por Juliana Santin

Macondo, a construção imaginária de um povoado

Se há um povoado de uma história que se pode assegurar que existiu ou se desejaria que tivesse existido, este é Macondo. O relato de Gabriel García Márquez em seu livro Cem anos de solidão o fizeram tão real que ao longo do tempo o imaginário popular o reconstruiu através de desenhos, pinturas, mapas, planos, além de vinculá-lo diretamente a Aracataca, o povoado ao norte da Colômbia onde nasceu o autor.

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