João do Rio é o pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro. Irreverente e sagaz, João do Rio inaugurou uma nova forma de jornalismo no início do século 20. Suas crônicas críticas e ricas em ironia deram um novo tom ao estilo de escrita que repercutia na época.
Em sua terceira edição, o tema deste ano será a “Luta de Classes no Brasil”.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, ressaltou durante pronunciamento na cerimônia de posse da diretoria da União Brasileira de Escritores (UBE), em São Paulo, o papel da literatura para o desenvolvimento da sociedade. O ministro Aldo destacou que a literatura chegou aos assistidos por políticas públicas primeiro que a ciência e a tecnologia.
Organizado por Maria Borba, Natasha Felizi e João Paulo Reys, o livro Brasil Em Movimento, que será lançado na próxima quinta-feira (19), em Brasília, reúne textos, entrevistas e trabalhos artísticos que funcionam como um ponto de partida para repensar os rumos e dilemas do Brasil atual.
O carioca Machado de Assis nasceu no morro do Livramento em 1839. De família pobre, seus avós foram escravos alforriados e seu pai era um mulato pintor de paredes, casado com uma portuguesa. Considerado um dos maiores nomes da literatura mundial, fundador e patrono da Academia Brasileira de Letras (ABL), Machado de Assis ambientou a imensa maioria de seus romances, crônicas, contos e poesias na cidade que amava.
O penúltimo livro de Chico Buarque, Leite Derramado, que antecede O Irmão Alemão, mostra uma tradicional família brasileira de “linhagem nobre” portuguesa em toda sua ascensão e queda.
O jogo estava marcado para as 10 horas, mas começou quase 11. O time de Ipanema e Leblon tinha alguns elementos de valor, como Aníbal Machado, Vinícius de Morais, Lauro Escorel, Carlos Echenique, o desenhista Carlos Thiré, e um cunhado do Aníbal que era um extrema-direita tão perigoso que fui obrigado a lhe dar uma traulitada na canela para diminuir-lhe o entusiasmo.
Por Rubem Braga
Quando fixei residência em Porto Alegre, no início do ano de 1973, confessei ao querido amigo já falecido, Laci Osório, que o meu maior desejo como pretenso intelectual e ativo militante da esquerda “radical” (como dizem hoje alguns colunistas para estigmatizar a esquerda), era conhecer Érico Verissimo.
Por Tarso Genro*, na Carta Maior
A escritora carioca Albertina Bertha (1880-1953) publicou diversos romances e obras filosóficas. Também colaborou com diversos periódicos da imprensa da sua época. Em palestras, falava sobre divórcio, voto feminino e casamento por escolha. "Era uma mulher muito à frente do seu tempo. Ela tem um discurso feminista e intelectual e conta com uma produção intensa e rica", explica Anna Faedrich, pesquisadora residente da Biblioteca Nacional.
A democracia é uma conquista em permanente construção e renovação. Dar a cada um o direito de, pelo voto, escolher o projeto econômico, político, cultural e social é fruto de muitas lutas e conquista que a esquerda fez ao longo dos últimos séculos.
Por Clemente Ganz Lúcio*
O escritor e professor Jeosafá Fernandez Gonçalves lançará em maio deste ano um livro em homenagem a Malcolm X, um dos maiores expoentes da cultura e da resistência negra dos Estados Unidos, assassinado há 50 anos, em 21 de fevereiro de 1965.
Em ritmo de Carnaval, transcrevemos em nosso caderno cultural Prosa, Poesia e Arte um trecho do livro Soledad no Recife, de Urariano Mota, escritor de diversas obras que regularmente contribui com o Vermelho por meio de sua coluna Prosa, Poesia e Política.