O humor de Buteco dos deuses (e do livro anterior, Um sábado qualquer, de 2011) é herdeiro direto da ironia, irreverência e total falta de cerimônia de Henfil. Com uma diferença (se for uma diferença…): enquanto Henfil falava sobretudo pela voz do Fradinho e do Cumprido, Carlos Ruas – criador do portal Um sábado qualquer – fala diretamente pela voz de Deus.
Por José Carlos Ruy
Diferente do que escrevem os novelistas da televisão, que pelo poder do veículo levam o Brasil a crer em seus, perdoem os adjetivos, mas não vejo outros: irresponsáveis e levianos delírios, diferente disso, o escritor e operário Valter Fernandes escreveu uma vida de doméstica que não se vê nas personagens de Cheias de Chame.
Por Urariano Mota
O escritor Jeosafá Fernandez Gonçalves acaba de lançar o terceiro romance da série Era uma vez no meu bairro: agora, Zona Sul. Foi na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, na última quarta-feira (15). Ironia, humor, emoção e, sobretudo, uma crítica social ferina – é com estes ingredientes que JeosaFá vai descrevendo a vida nos bairros de São Paulo. Confira nesta entrevista.
Por Renata Vila Sabrina
“Na vida o que vale é o espanto”. A notável frase é de Oscar Niemeyer, e me foi lembrada por Hamilton Pereira, o poeta Pedro Tierra, num depoimento recente, emocionante, numa cela do antigo DOPS, hoje Memorial da Resistência, em São Paulo, para o filme que estou realizando sobre o padre Renzo Rossi.
Por Emiliano José*
É vergonhosa a naturalidade com que se publicou uma reportagem sobre o Recife dos ricos, no Diário de Pernambuco do último domingo. É um texto com ar de saudade, de como era bom o mundo, nas fotos e depoimentos sobre a cidade dos anos 50 a 80.
Por Urariano Mota*
Uma breve conversa de 15 minutos com Ziraldo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo acaba passando por temas como literatura, colonização brasileira, marketing, UFC, novas tecnologias, casos de família e até mesmo um pouco sobre os seus lançamentos na feira.
Por Guilherme Solari
Uma breve conversa de 15 minutos com Ziraldo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo acaba passando por temas como literatura, colonização brasileira, marketing, UFC, novas tecnologias, casos de família e até mesmo um pouco sobre os seus lançamentos na feira.
Por Guilherme Solari
Autor, em 1997, de Cidade de Deus, catapultado do livro para as telas, onde inaugurou a bem-sucedida vertente favela movie, o escritor carioca Paulo Lins transporta-se desta seara, sua conhecida e contemporânea, para o passado pesquisado, embora regido pela ficção.
Por Tárik de Souza
No dia de 10 de agosto de 2012 fará um século do nascimento desse brasileiro extraordinário, presença constante nas vitrines de todo o mundo e nos corações de tantas pessoas de tantas nacionalidades. Tive o prazer de conviver com ele na altura em que tinha 80 anos.
Por Urda Alice Klueger
Gabriel Garcia Marquez – que, em março, completou 85 anos de idade -, acometido por uma moléstia neurológica, está se despedindo de suas recordações. E também de seu ofício, a intensa e muitas vezes difícil urdidura da escrita. É um processo que se tornou público já em abril de 2009, quando ele anunciou sua aposentadoria, agravado nos meses seguintes e confirmado, este ano: ele está perdendo a memória.
Em tempos de Bienal do Livro 2012, em São Paulo, o Vermelho apresenta aqui um lançamento ainda no prelo, de Luís Manfredini, autor de extensa obra que reconstitui a paixão e os caminhos da militância comunista desde os tempos da ditadura.