A esquerda bem informada
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Tag: literatura,

A decadência bonita do samba

Em Desde que o samba é samba, recém lançado pela editora Planeta, a precisão histórica acaba por limitar a criação literária de Paulo Lins

Por Fabio Silvestre Cardoso

Marco Albertim: Iná e Tiuí

O tiuí não soltou o canto inteiro. O dia se mostrara com uma claridade bacenta. As costas do tiuí, ainda frias, não enrijeceram com o chilro rouco. Iná ouviu e conveio não abrir os olhos de vez; puxou o lençol mais para cima, cobrindo a lanugem fina do pescoço liso.

Vladímir Maiakóvski: A plenos pulmões

Primeira introdução ao Poema

Folhetim: breve apresentação do escritor Marco Albertim

O escritor e jornalista José Carlos Ruy me sugeriu a oportunidade e não posso faltar.

Por Urariano Mota*

Ênio Silveira, o editor de O Capital no Brasil

Há 145 anos, no dia 17 de julho de 1867, Karl Marx publicou sua principal obra, O Capital, cujo objetivo era “descobrir a lei econômica do movimento da sociedade moderna”, conforme ele escreve no Prefácio. Mas, no Brasil, a obra só chegou no século passado.

Por Carlos Pompe*

García Márquez, Nassar e Iris Murdoch: antes do tempo

Faz tempo que Gabriel García Márquez está mais cabisbaixo. No fundo, ninguém esperava um livro novo dele, depois de As Minhas Putas Tristes. Hoje, aos 85 anos, o autor que criou a fascinante Macondo não mais escreverá. A luta contra um câncer na medula o fez pagar um preço alto, sua sanidade. Nós, órfãos leitores, também fomos abandonados por outros grandes nomes da literatura, ainda em vida.

Urariano Mota: Final de Copa do Mundo

Nelson Rodrigues já havia escrito, com todo seu gênio e cinismo, que a seleção brasileira de futebol era “a pátria em calções e chuteiras, a dar rútilas botinadas, em todas as direções, como um centauro truculento”.

Por Urariano Mota*

Estudantes brasileiros estão lendo menos, indica pesquisa

A ampliação do hábito da leitura entre estudantes brasileiros requer a existência de mediadores preparados que entendam as novas ferramentas tecnológicas para levá-los a fazer a ligação com o mundo em que vivem por meio da literatura.

Eric Nepomuceno:Lembrando da memória de García Márquez

Gabriel García Márquez sempre foi dono de uma memória sem limites, e, agora, essa memória se desvaneceu. Disse, ao longo da vida, que não há uma só linha, em toda a sua obra, que não tivesse como ponto de partida um dado da realidade. Ou seja: um dado guardado, intacto, em sua memória. Assim ele escreveu tudo que escreveu. Bem: essa memória se acabou. E, com ela, se acabou a escrita mais luminosa das últimas muitas décadas da literatura feita na América de todos nós.

Por Eric Nepomuceno*

Banzo

O poeta e militante antirracista Eduardo de Oliveira despedi-se da vida na tarde da quinta-feira (12). Notável militante, notável combatente! Ajudou a formar gerações de lutadores pela igualdade racial, com seu jeito firme, persistente e, ao mesmo tempo, doce e suave. Prosa Poesia e Arte homenageia sua memória e reproduz o pema Banzo, que traz como dedicatória

(Ao meu irmão Patrice Lumumba)

Por Eduardo de Oliveira

Venda de livros em 2011 foi recorde no Brasil

Em tempos de livros e revistas online, uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) traz dados surpreendentes. O mercado literário brasileiro comercializou 470 milhões de livros no ano passado. O volume, considerado recorde, representa um aumento de 7% em relação ao número de vendas registrado no ano anterior. 

Santayana e o triste outono de Gabriel Garcia Marques

Entre outras dívidas que tenho para com a memória de Jorge Amado está a de ele me ter apresentado, em 1972, em Bad Godesberg, a Gabriel Garcia Márquez. Era um encontro de escritores latino-americanos, patrocinado pelo governo alemão, que eu cobria para o Jornal do Brasil, e pude conhecer, também ali, o genial gualtemateco Miguel Angel Astúrias.

Por Mauro Santayana, em seu blog

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