A direção política do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), reunida na manhã desta sexta-feira (4), na sede do Comitê Central, na capital paulista, divulgou nota destacando que a ação contra o ex-presidente Lula é inaceitável, pois fere a própria democracia e tem como finalidade acelerar o Golpe de Estado no país. Para a Comissão Política Nacional, a hora é de mobilização, de luta e de vigília de todos os democratas.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), se pronunciou em sua conta oficial no Twitter sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula nesta sexta-feira (4): “No Direito, os fins não justificam os meios. São os meios que justificam os fins. Fazer justiça não pode ser um vale-tudo”, afirmou ele, que é advogado e ex-juiz federal.
A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, falou sobre a ação da Polícia Federal contra o presidente Lula.
Paulinho Vieira, funcionário do Instituto Lula, fala sobre a operação de guerra montada pela Polícia Federal para a apreensão de documentos conduzida em nome da operação Aletheia. Ação faz parte da 24º fase da Operação Lava Jato, onde Lula foi levado em mandado de condução coercitiva a mando do juiz Sergio Moro.
O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães falou por telefone aos Jornalistas Livres sobre o circo armado pela Polícia Federal para levar o ex-presidente Lula, em “condução coercitiva”. “É um golpe de Estado em andamento”, assegurou. “É uma operação nacional e internacional para destruir o PT e para implantar no país um modelo de economia semelhante ao que está ocorrendo na Argentina.” “É operação arbitrária.” “É indispensável que os militantes tomem as ruas.”
Indignado com a operação desta sexta-feira (4) tendo como alvo o ex-presidente Lula, o dirigente nacional da CTB, Adílson Araújo, publicou uma nota em seu perfil nas redes sociais em que comenta: “O maior crime de Lula (aí reside a fúria da elite conservadora), foi ter ganho quatro eleições consecutivas, o que significou uma estrondosa derrota para os ricos e poderosos”. “O cerco que se impõe ao presidente Lula, seus familiares e amigos é uma verdadeira agressão à democracia e à liberdade.”
O maior líder popular da história do Brasil foi constrangido a depor coercitivamente pela Polícia Federal, mesmo não tendo uma única prova de que cometeu qualquer ato ilícito.
Em entrevista coletiva no Aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) classificou a atual operação da Polícia Federal como “um dia vergonhoso”.
Após o anúncio de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo, nesta sexta-feira (04/03), da 24ª etapa da Operação Lava Jato, encabeçada pela Polícia Federal, os cearenses se indignaram e já se mobilizam para reagir contra a arbitrariedade, em apoio a Lula, para impedir o golpe em curso no país e, acima de tudo, para defender a democracia brasileira.
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse na tarde desta quinta-feria (3) estar preocupado com as instituições democráticas brasileiras e chamou de crime o vazamento de uma suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral, divulgadapor um órgão de imprensa. Wagner afirmou que as supostas denúncias “têm muita poeira e pouca materialidade”.
Diante do quadro de estado de Exceção promovido no país, por manobras jurídicas que pretendem exterminar o projeto político do campo popular, que teve seu desdobramento nesta sexta-feira (4), com a 24ª Fase da Operação Lava Jato, onde Lula foi levado em mandado de condução coercitiva a mando do Juiz Sergio Moro, o presidente da União da Juventude Socialista (UJS), Renan Alencar, emitiu opinião em que denuncia o projeto golpista que está em curso no país.
Em nota divulgada na manhã desta sexta-feira (4), o Instituto Lula afirma que a 24ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo principal o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “desrespeita o Supremo e compromete sua credibilidade”. Segundo o texto, a ação da Polícia Federal foi “arbitrária, ilegal e injustificável”.