A função das penas judiciais nas sociedades civilizadas não é apenas punir quem comete crimes. A função mais importante é passar a mensagem para toda a sociedade de que “o crime não compensa”, dissuadindo a todos de cometerem delitos.
Por Helena Sthephanowitz, para a RBA
Luiz Inácio "Lula" da Silva, em sua fala durante a comemoração dos 36 anos do Partido dos Trabalhadores, neste sábado (27), desabafou sobre o poder que a grande mídia tem nas decisões políticas do país. O ex-presidente vem sofrendo um verdadeiro linchamento da sua imagem pública, através dos grandes canais. Lula também denunciou a perseguição da Rede Globo aos blogs de esquerda, que recentemente reproduziram matérias expondo as relações perniciosas da emissora da família Marinho.
O Grupo Globo resolveu interpelar na Justiça sites e blogs, após a sequência de notícias e publicações sobre o triplex em Paraty, da família de Roberto Marinho, que controla as Organizações Globo, e a grande repercussão que tomaram as declarações da ex-funcionária da TV, Mirian Dutra, sobre a sua relação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o suposto acordo fechado com BNDES e a Globo para abafar o caso.
Na véspera das últimas eleições presidenciais a revista Veja, porta voz da direita brasileira, teve a sua distribuição de domingo antecipada para sexta-feira, em uma tentativa sórdida em manipular a opinião pública e favorecer o candidato derrotado nas urnas, Aécio Neves, à ser eleito presidente da República. No periódico haviam denúncias falsas, relacionando Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula em esquemas em corrupção.
Nesse momento atual, pode-se ver a luta política em curso no País perpassando os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), mostrando a tentativa da oposição em manter o 3º turno das eleições e sua extensão para o campo da subjetividade, especialmente através das novelas da Globo. Mesmo caindo em qualidade e audiência, continuam influentes e são parte integrante da vida da grande maioria da população.
Por Cláudio Mota*
Um estranho fenômeno ocorre desde janeiro de 2015: o ano eleitoral brasileiro passou a ter mais de 1500 dias. A quantidade de pesquisas com o título “se a eleição fosse hoje, em quem você votaria” ultrapassou qualquer limite do absurdo. Há pelo menos uma por mês. O Google completa sozinho a frase, como você pode ver abaixo. Cui bono? Quem ganha com isso?
Por Kiko Nogueira, no DCM
Nos EUA, nos últimos anos, produziu-se um espetacular avanço na monopolização dos meios de comunicação. A Lei das Telecomunicações ("Telecommunications Act") de 1996 pode ser considerada como o ponto de partida desse processo.
Por Raúl Antonio Capote* e Salvador Capote**
Nos últimos tempos, a sociedade brasileira se defronta com grandes escândalos de corrupção. Para citar alguns: os casos de propinas na Petrobrás [Lava Jato], no Carf [Conselho Administrativo de Recursos Fiscais] do Ministério da Fazenda [Zelotes] e no metrô de SP; os depósitos secretos em contas do Banco HSBC na Suíça etc.
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior
Quem nunca se remexeu na cadeira ao ler comentários de Diogo Mainardi, Merval Pereira, Olavo de Carvalho, Arnaldo Jabor e Reinaldo Azevedo que atire a primeira pedra. Tais jornalistas fazem parte daquela direita saudosista, que em tempos de FHC, se gabava por ser de um grupo seleto e refinado, em contraponto a uma sociedade pautada por altos níveis de miséria e injustiças sociais.
Por Laís Gouveia
Na Ucrânia decorre uma limpeza do espaço informativo. Depois da proibição das transmissões dos canais televisivos russos em território ucraniano, Kiev começa se dedicando aos sites na Internet e às páginas das redes sociais. Num país europeu moderno, que se afirma ser democrático e civilizado, a liberdade de informação está em causa e aqueles cuja opinião não coincide com a ideologia oficial do regime estão sendo perseguidos.
Por Natália Kovalenko, na Voz da Rússia
Guerras Sujas, dirigido por Rick Rowley, trata de ações militares dos Estados Unidos contra civis no Afeganistão, no Iêmen e na Somália, e que não são justificadas e nem reconhecidas pelo governo americano. Entre as vítimas estão crianças, mulheres grávidas e até um cidadão americano.
Por Gérson Trajano, na Carta Maior
Uma das histórias urgentes que falta contar, a partir dos arquivos de Edward Snowden, é como as agências de espionagem ocidentais estão agindo para manipular e controlar as narrativas online, com táticas extremas de construção de versões e destruição de reputações. É hora de contar um pouco desta história, e de apresentar os documentos que demonstram a sua existência.
Por Glenn Greenwald*, na Carta Maior**