A marcha histórica que reuniu mais de 150 mil pessoas em Brasília nesta quarta-feira (24) demonstrou ao governo ilegítimo de Michel Temer e ao Congresso Nacional que os trabalhadores não vão aceitar passivamente que as reformas da Previdência Social e a Trabalhista retirem direitos históricos assegurados na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho.
A União Geral de Trabalhadores (UGT) condenou nesta quinta-feira (25) o massacre contra os trabalhadores ocorrido nesta quarta-feira (24) em Brasília. Durante a marcha, a polícia militar do Distrito Federal atacou os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e armas letais. Foram 49 feridos no total. Para a central o governo Temer mostrou despreparo para dialogar com trabalhadores e a sociedade, que protestavam contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Ao final das manifestações desta quarta-feira (24), que terminaram em repressão generalizada, inclusive com a utilização de tropas do Exército convocadas pelo presidente Michel Temer, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que os movimentos sociais disseram um "basta" a este governo. "O povo não aguenta mais e perdeu a paciência."
Nesta quarta-feira (24), movimentos populares de todo o Brasil ocuparam a capital federal com o objetivo de manifestar oposição às reformas trabalhista e previdenciária, pedir a saída do presidente Michel Temer diante das denúncias reveladas na delação premiada do executivo da JBS, Joesley Batista, e exigir a realização de eleições diretas.
Cerca de 150 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil ocuparam a Esplanada dos Ministérios em Brasília, nesta quarta (24), contra as reformas trabalhista e previdenciária e pelo fim do governo Temer.
Por Adilson Araújo*
Os trabalhadores dos quatro cantos do país que protestavam em Brasília contra as reformas da Previdência e Trabalhista foram atacados pela Polícia Militar do Distrito Federal com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo na tarde desta quarta-feira (24). A marcha seguia pacífica e se encaminhava ao Congresso Nacional. Dirigentes das centrais de trabalhadores condenaram as agressões.
Por Railídia Carvalho
A Polícia Militar do Distrito Federal atacou com gás de pimenta e golpes de cassetete manifestantes da marcha dos trabalhadores. O Mídia Ninja flagrou algumas cenas quando a marcha se aproximava da Esplanada dos Ministérios. Em matéria publicada no portal G1 a PM do Estado sinalizou que as medidas poderiam ser repressivas.
Iniciou por volta do meio-dia desta quarta-feira (24), em Brasília, a marcha da classe trabalhadora com o apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo contra as reformas trabalhista e previdenciária. Reunindo caravanas de trabalhadores de todas as regiões do país, a marcha caminha em direção ao Congresso Nacional.
Iniciou por volta do meio-dia desta quarta-feira (24), em Brasília, a marcha da classe trabalhadora com o apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo contra as reformas trabalhista e previdenciária. Reunindo caravanas de trabalhadores de todas as regiões do país a marcha caminha em direção ao Congresso Nacional.
“Esta é a PEC do extermínio do trabalhador”, declarou Daniel, dirigente do sindicato dos agentes penitenciários aos Jornalistas Livres. Vestidos de preto, dezenas de agentes penitenciários estão em Brasília participando da Marcha dos Trabalhadores contra as reformas da Previdência e Trabalhista. “A expectativa de vida do agente penitenciário é 50 anos e o Temer quer que a gente se aposente com 65. Estamos aqui para extinguir essa PEC (287)”, defendeu.
Grades, barreira de trânsito, cordões de isolamento fazem parte do esquema de segurança adotado pelo governo do distrito federal nesta quarta-feira (24). Neste dia, as centrais de trabalhadores e movimentos sociais protestam em Brasília contra as reformas da Previdência e Trabalhista. A marcha está prevista para acontecer no final da manhã com destino ao Congresso Nacional.