As centrais sindicais dão mais um passo nesta quarta-feira (24) no movimento de resistência contra as reformas da Previdência e trabalhista. As entidades dos trabalhadores ocupam Brasília com o apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para realizar a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora. A concentração será ao lado do Estádio mané Garrincha e às 11h a manifestação se dirige ao Congresso Nacional. O objetivo agora é impedir o atropelo nas votações.
Por Railídia Carvalho
A opinião das centrais sindicais é que a marcha a Brasília nesta quarta-feira (24) será decisiva para barrar as reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional. Apesar da grave crise institucional que se instaurou com o escândalo envolvendo o presidente Michel Temer, os comandantes do golpe já dão mostras de que não deixarão esfriar o avanço das reformas na Câmara e no Senado e já buscam maneira de garantir a sua continuidade com ou sem Michel Temer.
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN) enviou uma nota, nesta terça-feira (23), saudando as centrais sindicais, entre elas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela mobilização do movimento #OcupeBrasília.
Entidades educacionais somam-se nesta quarta-feira (24) às centrais sindicais, rumo ao Ocupe Brasília, onde ocorrerá uma marcha unificada contra as Reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo Governo Temer. Além de se posicionarem contrários à proposta que retira direitos históricos da classe trabalhadora, os movimentos sociais exigem a imediata queda do Presidente Michel Temer e a convocação de Eleições Diretas.
O jornal espanhol El País publicou reportagem nesta sexta-feira (9) destacando a manifestação que ocorreu na noite desta quinta-feira (8) pelo "Fora, Temer" e "Diretas já". Segundo o periódico, "uma multidão marchou até a casa do presidente Michel Temer, na Zona Oeste de São Paulo". Guilherme Boulos, líder do MTST e um dos convocadores da marcha, disse que cerca de 15 mil pessoas participaram da marcha.
Milhares de mulheres saem às ruas nesta quarta-feira em Brasília-DF (18), contra a histórica condição de rebaixamento que as mulheres negras foram obrigadas a passar no Brasil durante séculos, processo que ainda reflete nas relações sociais contemporâneas. Está prevista a participação de 24 a 30 mil pessoas na manifestação, além de delegações vindo da América Latina e África.
Por Laís Gouveia
Batuques, bandeiras, trio elétrico. O Centro de Salvador foi palco da primeira manifestação dos movimentos sociais e sindicais do País em resposta às tentativas de deslegitimação da eleição da presidenta Dilma Rousseff. No evento, que aconteceu na tarde da última quarta-feira (10), as entidades populares baianas, em clima de festa, levaram às ruas o desejo de ver o Brasil livre das forças retrógradas do passado, para seguir avançando.
As centrais sindicais esperam reunir ao menos 50 mil pessoas nas ruas de São Paulo, no próximo dia 9 de abril, quando será realizada a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. A expectativa foi ratificada nesta sexta-feira (21), durante reunião realizada na capital paulista, entre lideranças do movimento.
Moradia digna, transporte público de qualidade e cidades justas para todos. Esses são os pilares da Marcha Nacional pela Reforma Urbana, que ocorre nesta quarta-feira (28), em todo o Brasil. O ato é promovido pelo Fórum Nacional de Reforma Urbana e dezenas de entidades ligadas ao fórum participam, como a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) e a Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo (Facesp).
A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) organiza, a partir desta quinta-feira (21), a 12ª Reunião de sua Direção Executiva. O encontro será realizado em São Paulo e terá em sua pauta temas como o 3º Congresso da Central e um balanço da 7ª Marcha a Brasília e do 11º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Após intensa agenda dos trabalhadores e trabalhadoras, no inicío de março, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, ao conceder entrevista nos estúdios da Rádio Vermelho, avalia a conjuntura nacional, o papel do movimento sindical e aponta as propostas das centrais para que o Brasil inicie uma nova arrancada pelo devolvimento, com inclusão e valorização do trabalho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Uma vitória para a esquerda brasileira. Foi com esse pensamento que mulheres de organizações, coletivos, partidos políticos, sindicatos e centrais sindicais marcharam, unificadas, no ato do Dia Internacional da Mulher, no Centro de São Paulo. Não foi a primeira vez que as diversas correntes da esquerda se reuniram em torno do tema. Mas, foi a primeira vez que houve uma unidade efetiva em torno das principais bandeiras do movimento de mulheres e que são comuns.