Em 2020, 287 mil mulheres morreram na gravidez, parto ou puerpério no mundo. No Brasil, foram quase 72 mil; Fiocruz aponta alta de 40% em 2020 em relação a anos anteriores
A autora, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), destaca que a manutenção das mulheres como principais responsáveis pelos afazeres domésticos e pelo cuidado com as pessoas fez com que uma grande massa de mulheres não consiga manter uma vida laboral ininterrupta.
O pagamento do salário-maternidade foi justificado por considerar que os empregadores podem deixar de contratar mulheres jovens, temendo que fiquem grávidas.
Parent in Science (Pais na Ciência) recebeu premiação por gerar dados primários sobre as barreiras enfrentadas por pais acadêmicos e o impacto da maternidade nas carreiras das cientistas.
Pandemia pode tirar a vida de mais 400 mil crianças com menos de 5 anos por conta de interrupções e problemas nos serviços de saúde
A partir de agora, as pós-graduandas terão garantido o direito a afastamento por até 120 dias nos casos de maternidade ou adoção, recebendo o auxílio da bolsa. Isso porque foi sancionada nesta segunda-feira (18) a Lei de autoria da líder do PCdoB na Câmara, deputada Alice Portugal (BA), que prevê a prorrogação da bolsa para as estudantes que derem à luz, adotarem crianças ou obtiverem a guarda judicial de crianças para fins de adoção.
Entre 2000 e 2016, multiplicou-se por oito o total de mulheres encarceradas no Brasil, passando de 5.601 para 44.721, segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça. Com o aumento, a representação das mulheres na massa prisional passou de 3,2% para 6,8% no período, ou seja, um aumento de 698%. Do total de mulheres nos presídios, 40% não chegaram a ser julgadas e, quando o foram, receberam penas inferiores ao tempo de prisão provisória.
A grande maioria se opõe à diferença salarial entre gêneros, mas, ainda assim, os estereótipos persistem. As tarefas domésticas ainda são vistas como deveres designados apenas ou principalemnte às mulheres, o que salienta a jornada dupla feminina
Julia e Mariana formam um casal que realizou inseminação artificial e agora vive a experiência da maternidade a duas
Segundo defensor público de São Paulo, ao invés de proteger, ECA tem sido aplicado para retirar a guarda de bebês de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Os dias de Simone Fortuna são cheios. Pela manhã, cuida da filha, Emanuele, 2 anos e meio, e da casa. Às 11h, a leva para a escola. Às 12h30, começa a rotina de trabalho, busca um casal de irmãos na escola e os deixa em casa para almoçarem.
A entrada de doulas em hospitais e maternidades públicos de São Paulo não será mais uma batalha para mulheres que defendem o parto humanizado. O prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), sancionou, nesta sexta-feira (23), a lei que garante a participação dessas profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS) do município.