“Não queremos cubanos aqui.” Assim justificavam alguns moradores de setores de baixa renda ao não abrirem a porta de suas casas a médicos cubanos recém-chegados à Venezuela, em 2003. Segundo Luis Vásquez, um mensageiro de 65 anos que vive no bairro 23 de Enero, não demorou, no entanto, para que a percepção dos resistentes à presença dos profissionais estrangeiros mudasse. “Hoje essas pessoas se atendem aqui e gostam deles”, conta.
Por Luciana Taddeo, na Opera Mundi
Cuba celebra nesta terça-feira (3) o Dia da Medicina Latino-americana e o 180º aniversário do nascimento de Carlos J. Finlay, o descobridor do transmissor da febre amarela, com números que indicam a formação de mais de 130 mil médicos desde 1961, segundo dados oficiais.
“Querem prejudicar os cubanos, porque eles atendem bem”, diz Gilmara Santos, cujo atendimento do filho gerou a perseguição ao profissional.
Por Kika Castro, jornalista, em seu blog
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o alcance do programa Mais Médicos do governo federal, que pretende distribuir 13 mil profissionais em postos de saúde de todo o país no ano que vem, o fará "superar" o alcance do Bolsa Família em 14 Estados. Ao todo, quase 46 milhões de pessoas serão atendidas no primeiro semestre de 2014 — média de 3.500 pacientes por médico.
A população do Conjunto Viveiros, localizado no município de Feira de Santana, recebeu com festa o médico do programa “Mais Médicos” que tinha sido afastado do trabalho, após ser acusado de receitar uma dose excessiva de remédio a uma criança. Na volta do cubano Isoel Molina, que aconteceu na última segunda-feira (25/11), os moradores exibiram cartazes de apoio e fizeram uma oração para o médico.
Integrante do programa Mais Médicos foi acusado de receitar dose excessiva por uma médica brasileira; comissão formada para apurar o caso conclui que não houve erro. Os moradores fizeram um abaixo-assinado de 12 folhas em defesa do médico.
O ministro da Saúde de Cuba, Roberto Morales Ojeda, esteve na Bahia, na última quarta-feira (13/11), para acompanhar o trabalho dos profissionais cubanos que atuam no estado, através do programa Mais Médicos. Acompanhado do secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, Ojeda visitou os Postos de Saúde da Família (PSF) das cidades de Adustina, Sitio do Quinto e de povoados da região do semiárido baiano.
Norge Luiz, médico, é cubano e veio trabalhar na cidade de Mauá, no ABC Paulista, depois da criação do Programa Mais Médicos, do governo federal. Antes dos estrangeiros chegarem ao município, as equipes de saúde da família das 23 Unidades Básicas de Saúde estavam sem praticamente sem médicos. Agora, todas elas estão completas.
Os índios tupinambás do distrito de Olivença, pertencente ao município de Ilhéus, no sul da Bahia, que estão em conflito com fazendeiros locais por terras, adiaram os protestos pelo assassinato de três indígenas, ocorrido na última sexta-feira (8/11). O motivo do adiamento foi a chegada, na última segunda-feira (11), de duas médicas cubanas enviadas pelo programa “Mais Médicos” na comunidade.
Quando, há muito anos, minha filha, então uma pré-adolescente, fez um comentário preconceituoso e cruel sobre uma pobre mulher que vivia em necessidades, próximo ao lugar onde morávamos, mandei-a buscar um dicionário.
Por Fernando Brito*, no blog Tijolaço
Nesta segunda-feira (11) chegam ao país mais 3 mil médicos cubanos participantes do programa Mais Médicos a partir do convênio assinado com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Veteranos e recém-chegados, médicos e engenheiros com uma qualificação quase mágica: cooperantes cubanos, com uma história de mais de 20 anos de trabalho impetuoso na África do Sul, nos mais longínquos recantos do mundo.
Por Fausto Triana*
