O caso do chamado mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, não deverá ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2013. A acusação aponta desvio de recursos públicos e financiamento ilegal na fracassada campanha pela reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.
Ex-prefeito de Anápolis (GO), Ernani de Paula denunciou ao Ministério Público a concessão de bolsas-fantasma a instituições de ensino, que repassariam o dinheiro para campanhas tucanas.
Sabemos que os esquemas financeiros da política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: permitem ao poder econômico alugar o poder político para que possa atender a seus interesses.
Por Paulo Moreira Leite
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para a próxima semana a análise do caso chamado de valerioduto tucano ou valerioduto mineiro, que envolve o suposto desvio de dinheiro público para abastecer, em 1998, a campanha à reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), hoje deputado federal.
Mais um integrante do alto escalão do antigo governo de Eduardo Azeredo (PSDB), atual deputado federal, informou ter recebido ordens para repassar recursos dos cofres estaduais à agência do empresário Marcos Valério, a SMP&B, responsável pela campanha pela reeleição de Azeredo em 1998. O mensalão tucano foi denunciado pelo Ministério Público.
O ex-presidente da Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) e ex-prefeito de Belo Horizonte Ruy José Vianna Lage envolveu Eduardo Guedes, que hoje é responsável pela produção de programas de televisão para o PSDB nacional, em desvios de dinheiro da estatal para o financiamento da campanha de reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB).
O ex-presidente da Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) e ex-prefeito de Belo Horizonte, Ruy José Vianna Lage, confirmou nesta quarta-feira (26) o desvio de dinheiro da estatal para o financiamento da campanha de reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB).
A 9.ª Vara Criminal de Belo Horizonte inicia nesta quarta-feira (26), com o depoimento de testemunhas de acusação, a fase de instrução do processo contra os acusados no inquérito do mensalão tucano. O caso envolve desvio de recursos públicos durante a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.
O Vermelho Capixaba pede licença para reverberar artigo de Luiz Carlos Antero que desnuda os fatos que envolvem o Deputado Federal – Delegado Protógenes Queiróz. Nele passamos a compreender o cerne de sua luta contra essa classe que paira nas sombras do Neoliberalismo que é o cruzamento genético de Banqueiros com Gângsters – os chamados "Banksters".
Fiel cabo eleitoral de José Serra em 2010, O Estado de S. Paulo admitiu neste sábado que com o indiciamento do senador tucano Eduardo Azeredo (MG) "o discurso da ética sai chamuscado". Mas a matéria PSDB tenta se blindar e isolar escândalo em MG tenta jogar toda a responsabilidade na conta do mineiro Aécio Neves; e transforma em virtude até a grosseria de Serra, que se irritou com os jornalistas quando lhe perguntaram sobre o 'Mensalão Tucano'.
O governador de Minas Gerais e presidenciável tucano, Aécio Neves, fez nesta sexta-feira (4) uma defesa explítica, embora cuidadosa, de seu conterrêneo e correligionário, o senador Eduardo Azeredo, indiciado na véspera pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como réu no processo do 'Mensalão Tucano'. Já o governador paulista e também presidenciável do PSDB, José Serra, recusou-se a responder aos jornalistas sobre o tema. Disse que não falaria, porque não queria.
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira pela aceitação da denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de envolvimento no chamado mensalão mineiro. Votaram a favor da denúncia os ministros Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Marco Aurélio, enquanto que José Antônio Dias Toffoli, Eros Grau e o presidente da Corte, Gilmar Mendes, votaram pela sua rejeição.